O Operário assume o erro e busca apenas o perdão no julgamento da confusão no jogo contra o Foz do Iguaçu, pela rodada decisiva da Divisão de Acesso. O Fantasma abre mão da briga por uma vaga na elite e quer apenas reaver o direito de jogar a Segundona do ano que vem.
O julgamento do recurso do processo ocorre hoje, às 19h, no Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR). No 1.º julgamento, a 2.ª Comissão Disciplinar tirou 6 pontos do Fantasma no quadrangular final do Acesso o que deu a vaga na elite ao Foz -, e ainda proibiu o time de Ponta Grossa de disputar a próxima edição do Acesso. Se o resultado for mantido, o Fantasma só poderá voltar ao profissionalismo em 2010, e na 3.ª divisão.
O presidente do Operário, Francisco Carlos de Jesus, o Chico da Bracol, reconhece o erro do time ao deixar o gramado, logo após a marcação de um pênalti em favor do Foz, aos 41 minutos do 2.º tempo.
O placar de 1 a 1, naquele momento, classificaria o Fantasma à elite. “Analisando hoje, depois desse pesadelo, temos consciência de que foi uma decisão equivocada. Isso foi entendido por todos”, admite o dirigente.
De qualquer forma, Chico da Bracol pede bom senso dos julgadores. “A entidade não poderá ser punida por essa decisão errada. Não foi algo provocado pela torcida do Operário, por exemplo. Pretendemos corrigir os erros e fortalecer o Operário para que ele suba no campo”, falou. A única esperança de Ponta Grossa voltar à 1.ª divisão já em 2009, segundo o dirigente, seria a desistência de algum clube da elite.
Também será apreciado hoje o recurso do Foz contra a perda de 2 mandos de campo pelos distúrbios na partida. Os resultados do julgamento de hoje poderão ser contestados em última instância no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Bom senso
