Mais uma vez o Operário acabou com a festa do Atlético na Arena da Baixada e venceu por 2 x 0 ontem, assim como fez no ano passado, também pelo Campeonato Paranaense. O resultado complica o caminho do Furacão na busca pela conquista do segundo turno, liderado pelo Coritiba.

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A derrota também acaba com a invencibilidade de Geninho, que está há seis jogos no comando da equipe e tinha sofrido apenas um empate.

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O Atlético entrou em campo com os ânimos renovados depois da classificação às oitavas-de-final da Copa do Brasil na última quarta-feira, mas não conseguiu repetir a atuação e voltou a irritar a torcida que apupou jogadores e o presidente Marcos Malucelli. Ainda no primeiro tempo, com dois gols sofridos, todo o fôlego conseguido no meio da semana se esvaiu e o time voltou a ser cobrado.

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A cada novo tropeço, a torcida fica mais impaciente e ontem, um grupo de 50 rubro-negros foi cobrar jogadores e dirigentes na entrada para os vestiários, causando um princípio de tumulto que foi controlado pelos seguranças e Polícia Militar.

Mas nada do que aconteceu na Baixada ontem foi novidade para os atleticanos. O time, desde o começo da temporada, está sofrendo com a oscilação, sem ter uma boa sequência de resultados positivos. Estes cinco jogos que Geninho ficou sem perder foram a maior invencibilidade do ano. E o que mais tem incomodado é o grupo não conseguir fazer duas partidas seguidas com futebol convincente ou mesmo vitórias sequenciais sem sufoco ou sofrimento.

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E ontem, não foi por falta de chances criadas que o Rubro-Negro foi derrotado, mas novamente a falta de pontaria e a excelente partida do goleiro Ivan, do Fantasma, impediram os donos da casa de balançar as redes. Por outro lado, o Operário aproveitou erros do adversário para abrir o placar e conseguir a vantagem de 2 x 0 e apenas administrar o resultado no segundo tempo.

O primeiro gol foi logo nos primeiros minutos, numa cobrança de falta cometida por Madson. Mateus subiu mais que a defesa e fez 1 x 0, aos 13 minutos. No segundo gol, ainda na etapa inicial, Mateus tocou para Ícaro, que entrou sozinho na grande área, driblou Flávio e bateu no canto direito de Renan Rocha para fazer 2 x 0, aos 35 minutos.

Manoel mais uma vez na direita sentiu o peso de jogar fora de sua posição e deixou a lateral desguarnecida de qualidade, permitindo ao Operário mais movimentação na partida. Mas não foi apenas a ala que foi deficiente, o conjunto rubro-negro, no geral, não funcionou.

O Atlético ficou em vantagem numérica aos 29 minutos do segundo tempo, depois da expulsão de Ceará, mas nem assim conseguiu aproveitar. E mesmo sendo pressionando, o Fantasma segurou o Furacão, apenas esperando novos erros de marcação para tentar chegar ao terceiro gol. Sem arriscar sair muito para o campo adversário e deixar a defesa aberta, o time de Ponta Grossa assegurou os três pontos como visitante.