No primeiro balanço da operação “Hooligans”, deflagrada na madrugada desta quinta-feira, a Polícia Civil de São Paulo disse que três torcedores do Corinthians foram mantidos presos, após 13 terem sido inicialmente detidos na investigação que busca os invasores ao CT do clube, ocorrida no dia 1º de fevereiro. Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a operação “ainda está em andamento” e novas prisões podem acontecer ao longo do dia.
Os policiais estão cumprindo nesta quinta-feira cinco mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão nas sedes das torcidas organizadas do Corinthians. Inicialmente, 13 torcedores foram levados para averiguação no DHPP, na região central de São Paulo – entre os detidos, um é membro da Pavilhão 9, dois são da Gaviões da Fiel e dez fazem parte da Camisa 12.
Segundo o primeiro balanço da operação, que envolve 90 policiais, dois mandados de prisão foram cumpridos até agora, o que faz com que três acusados ainda estejam foragidos. O outro torcedor que foi mantido preso nesta quinta-feira foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma e de drogas. Os nomes de todos os envolvidos ainda não foram divulgados pela polícia.
Na violenta invasão ao CT Joaquim Grava, ocorrida no dia 1º de fevereiro, um grupo de cerca de 100 torcedores foi ao local para protestar contra a má fase do Corinthians, aterrorizando jogadores e funcionários do clube. Foram denunciadas agressões e até roubos.
Para ajudar nas investigações, o Corinthians entregou para a polícia imagens feitas pelo circuito interno de tevê. Com base nesses registros, além de fotos da imprensa e do depoimento de testemunhas, já foi possível identificar alguns suspeitos da invasão.