Os promotores de Nápoles anunciaram a abertura de uma investigação abrangente sob acusação de falsificação nas negociações de jogadores para evitar o pagamento de 12 milhões de euros (aproximadamente R$ 53 milhões) em impostos. O esquema envolveria até 35 equipes das duas primeiras divisões do futebol italiano.
A polícia financeira italiana executou, nesta terça-feira, mandados de busca contra cerca de 60 suspeitos que trabalham no futebol do país, incluindo dirigentes de equipes, jogadores e empresários.
Os promotores alegam que os agentes indevidamente cobraram das equipes por operações realizadas em nome de jogadores, permitindo que as equipes conseguissem uma dedução de impostos, enquanto os jogadores recebiam um benefício social não declarado por terem as equipes cobrado taxas de seus agentes.
Os advogados do Milan confirmaram que o vice-presidente do clube, Adriano Galliani, está entre as pessoas sob investigação. Em um comunicado publicado no site da equipe, eles apontaram as acusações como infundadas e disseram esperar que o caso seja considerado improcedente.
Diante da operação, as ações da Juventus caíram quase 2%, enquanto os papeis da Lazio foram temporariamente suspensas das negociações. Já as ações da Roma subiram.
