A China deverá mudar sensivelmente na década após a realização dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008. Este é, pelo menos, o pensamento do chefe do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres, Sebastian Coe. Ele afirmou, que exemplos de jogos anteriores – Tóquio/1964, México/1968, Munique/1972, Moscou/1980, e Seul/1988 -provam que o Comitê Olímpico Internacional (COI) estava absolutamente certo ao não tomar conhecimento das críticas em torno de obstrução dos direitos humanos na China e permitir os Jogos Olímpicos em Pequim.
O COI não premia um país com os jogos isoladamente de sua história e contexto social, afirmou Coe. "Cada país tem uma história única, mas um fato é uniforme a todas essas cidades: é que as olimpíadas mudaram fundamentalmente a maneira como elas são percebidas no exterior e freqüentemente o modo como continuaram a ser internamente."
Entende também que "os Jogos Olímpicos são uma grande catalizador de mudanças, não aquelas de momento, mas com relações bem claras da próxima década".
Coe explicou que está mais interessado em ver como Pequim transformou seu projeto em realidade e em conseguir cooperação para ajudar a realizar um dos pontos-chaves da plataforma de Londres, de ter mais jovens envolvidos como esporte.
Um dos pontos importantes para os Jogos de Londres é deixar para trás a euforia de ter vencido a disputa para receber e realizar a Olimpíada de 2012. E esclarece "é muito importante para nós ingleses vermos o tamanho e escala disso tudo, mas também é parte do processo mudar nosso cérebro em 180 graus".
"Pequim não perdeu nenhum tempo comemorando depois de sua plataforma vitoriosa em 2001 e estava à frente do que foi projetado na construção dos locais no ano passado".
Concluindo sua impressão a visita que fez à China, Coe disse que "se vamos estar no mesmo estágio de construção dos locais, nós não sabemos, porque nosso programa ainda está sendo determinado. Eu sei que Pequim está a apenas dois anos da contagem regressiva para os jogos".