A Olimpíada de Londres, em 2012, talvez tenha um revezamento da chama olímpica somente dentro da Grã-Bretanha. Os organizadores do evento consideram a hipótese de fazer apenas um revezamento local, depois das cenas caóticas que marcam a viagem da tocha ao redor do mundo para os Jogos Olímpicos de Pequim.
O vice-presidente do comitê organizador da Olimpíada londrina, Keith Mills, disse nesta segunda-feira (14) que ainda é cedo para decidir. "Isso (o revezamento internacional) não foi excluído ou aceito. É algo que nós teremos que discutir com o Comitê Olímpico Internacional (COI)". A cada Olimpíada, é a cidade-sede que decide a rota do revezamento da tocha, que é depois aprovado pelo COI.
Os organizadores da Olimpíada em Londres ainda são cuidadosos ao falar de uma possível restrição a um revezamento mundial da tocha. "Nenhuma discussão foi feita", disse a Ministra Tessa Jowell, uma das responsáveis pela organização dos Jogos. "Isso é algo que será objeto de uma consideração muito cuidadosa ao longo dos próximos quatro anos. Nós não temos que fazer uma decisão antes que as coisas acalmem em Pequim. Nosso objetivo é hospedar os melhores jogos de todos os tempo", afirmou.
Para a Olimpíada de Atenas, a tocha visitou 34 cidades, incluindo cada sede dos Jogos Olímpicos até então, assim como cidades na África e na América do Sul. Em 2000, para os Jogos de Sydney, a tocha viajou pela Oceania, Nova Zelândia e Austrália.