A seleção brasileira correu mais, levou maior perigo no ataque e criou mais chances de gol na goleada sobre Camarões por 4 a 1, nesta segunda-feira, em comparação ao jogo anterior, o criticado empate sem gols com o México.

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De acordo com as estatísticas da Fifa, os jogadores do Brasil correram 101.591 metros, contra os 97.356 metros do duelo com os mexicanos. E também criaram mais oportunidades no ataque. Foram 19 finalizações, superior as 14 das duas partidas anteriores.

Os números refletem a postura mais agressiva do time, principalmente no ataque. Tentando reaver o espírito aguerrido da Copa das Confederações, a seleção pressionou mais a defesa rival desde o início da partida, roubou mais bolas no ataque e forçou o erro do rival. Foi assim que chegou aos quatro gols nesta segunda.

Com este ímpeto, o time nacional também cometeu mais faltas. Na estreia os comandados de Luiz Felipe Scolari anotaram apenas cinco faltas. No segundo jogo, o número subiu para 13. Nesta terceira partida, foram 19. A equipe de Camarões registrou 14, mas protagonizou os lances mais perigosos.

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Desta vez, o Brasil conseguiu passar em branco nas advertências. Sem cartões amarelos, irá mais tranquila às oitavas de final, ainda que Neymar, Thiago Silva, Luiz Gustavo e Ramires ainda estejam pendurados. Se forem advertidos contra o Chile, no sábado, perderão as quartas de final, em caso de classificação brasileira.