Ocimar Bolicenho diz que sai vitorioso do Atlético Paranaense

Na noite da última segunda-feira, Ocimar Bolicenho deixou a diretoria de futebol do Atlético. O ex-diretor, que estava pressionado no cargo, não contava com a empatia da torcida pela passagem como presidente do Paraná Clube.

O ex-dirigente foi o convidado de programas de rádio e televisão na manhã desta terça-feira e em entrevista ao Balanço Esportivo, da CNT, Bolicenho diz que sai vitorioso do Atlético. “Eu me considero vitorioso no Atlético porque quando cheguei, em 2009, o Atlético era o último colocado do Brasileirão e me foi colocado um objetivo de permanecer na primeira divisão e conseguimos isso na penúltima rodada”, relatou.

Ocimar também relembrou a boa campanha no Nacional do ano passado, em que o clube terminou na quinta colocação, mas disse que os dois vice-campeonatos estaduais para o Coritiba talvez tenha sido o maior insucesso dele dentro do rubro-negro. “Acho que sim, mas terminar como vice com uma campanha tão excepcional como foi a do Coritiba acho que é um orgulho pra mim também. O que tem que ser enaltecido é a campanha do Coxa, digna de aplausos do Brasil inteiro. Saio satisfeito e me considerando vitorioso nesta empreitada no Atlético”, salientou.

O profissional relatou que não concordava em parte com a diretoria, já que ele não tinha o aval para contratar jogadores, mas era quem indicava. “O ideal para um executivo de futebol é ter autonomia, mas tenho que respeitar porque também já fui presidente de clube e compreendo a situação. Mas o ideal seria que tivesse autonomia”, ressaltou. “Deixamos cinco contratações encaminhadas. Basta o Atlético dizer sim ou não. Talvez com estes reforços, o Atlético chegue ao elenco ideal e consiga os resultados que realmente espera”, completou.

Para fechar a entrevista, Bolicenho disse que caso não tivesse passado pelo rival Paraná Clube a sua situação no Atlético poderia ter sido diferente em relação à torcida. “Não tenha dúvida disso. Infelizmente o curitibano ainda não consegue assimilar isso. Naquela época eu era dirigente e hoje sou profissional. Não é porque eu tenho raízes no Paraná que vou deixar de desempenhar um trabalho para instituição em que estiver trabalhando”.

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