É consenso que o Brasil não fez uma grande partida diante do México, nesta terça-feira à tarde, em Fortaleza, mas criou chances suficientes para uma vitória. O placar poderia não ter sido 0 a 0 se não fosse a atuação impecável do goleiro Ochoa, que operou pelo menos três milagres.

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O jogador do Ajaccio, da França, que não estava garantido no time titular do México até a véspera da primeira partida da equipe na Copa, salvou sua seleção em um cabeceio de Neymar, que ele tirou em cima da linha, ao lado da trave, em um chute forte do craque brasileiro e também em um cabeceio à queima-roupa de Thiago Silva, já no finalzinho.

Eleito o melhor em campo pela Fifa, Ochoa recebeu elogios dos brasileiros. “O goleiro mexicano fez uma excelente partida. Mesmo a gente não apresentando nosso melhor futebol, tivemos oportunidades e o goleiro apareceu bem”, comentou Julio Cesar, que só precisou fazer uma defesa difícil no jogo. “Não tem como deixar de dar parabéns para o goleiro, que fez, no mínimo, quatro milagres”, ressaltou Fred.

Os brasileiros, porém, admitem que não foi só Ochoa que impediu a vitória dos donos da casa no Castelão. O Brasil falhou bastante. “A gente criou algumas chances claras, mas pecou nas finalizações”, admitiu Jô. “Tivemos chances de marcar o gol, como eles também tiveram. Infelizmente, hoje (quarta) não fizemos, mas acontece”, completou Bernard.

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O atacante do Shakhtar Donetsk, que entrou no intervalo no lugar de Ramires, reconhece que o dia não era do Brasil. “Só faltou o último toque para poder colocar ela para dentro do gol. Não podemos também tirar o mérito do goleiro, que foi muito bem. Em duas oportunidades ele conseguiu tirar a bola no susto.”