A conclusão das obras na Arena da Baixada deverá ter 25% de desconto no seu custo. Foi o que afirmou o gestor da Copa do Mundo 2014 em Curitba, Luiz de Carvalho, explicando uma lei de isenções tributárias assinada em maio pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva.

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Uma espécie de “efeito cascata” é responsável pela queda nos custos. “Trata-se de uma cadeia de impostos federais, estaduais e municipais. Como cada imposto é reflexo um do outro, a tendência é diminuir o valor”, disse Carvalho. Com isso, a adequação do estádio do Atlético, hoje estimada em R$ 138 milhões, poderia cair para algo entre R$ 105 milhões e R$ 110 milhões.

A lei assinada por Lula prevê isenção fiscal federal estimada em R$ 900 milhões para construção e reforma de estádios particulares. A medida foi uma contrapartida prometida pelo governo à Fifa durante a candidatura para receber a Copa do Mundo 2014 e a Copa das Confederações 2013. No entanto, o ministro do esporte, Orlando Silva, espera que haja com o torneio uma arrecadação em torno de R$ 10 bilhões em impostos federais.

O financiamento atleticano junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), estimado em R$ 90 milhões e que deve ser concretizado amanhã no Rio de Janeiro, foi planejado com base nessas isenções. A diretoria do Furacão, ainda assim, afirmou que só vai se manifestar sobre o assunto quando o negócio for assinado.

Burocracia

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Durante o dia de hoje, uma comitiva envolvendo governo do Estado e prefeitura deve embarcar para o Rio de Janeiro. “Para agilizar questões burocráticas. Já temos uma equipe de técnicos em contato com o BNDES. Para marcar a viagem, dependemos apenas da confirmação de retorno do presidente do órgão, Luciano Coutinho, que estava no Japão”, explicou o secretário de Estado da Copa 2014, Algaci Túlio.