A CAP S/A – gestora das obras de remodelação e ampliação da Arena da Baixada para receber a Copa do Mundo do ano que vem – divulgou mais uma parcial do andamento das obras do estádio atleticano. Mesmo sem o reconhecimento dos números divulgados pelo Atlético por parte do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR), o clube informou que em setembro a execução das obras chegou a 82,73%. O Caldeirão rubro-negro segue sendo o palco mais atrasado dentre os estádios que ainda não ficaram prontos para o Mundial.
Ao final de agosto, o balanço divulgado pela CAP S/A apontou que a execução chegou a 78,90%. Diante disso, a evolução precisava atingir pouco mais de 5% ao mês para que o estádio fosse entregue em dezembro, prazo máximo estipulado pela Fifa. Porém, a evolução não foi satisfatória e as obras avançaram apenas 3,83%. Agora, levando em consideração a parcial divulgada pelo Atlético, as obras precisam evoluir pouco mais de 5% ao mês para que o prazo seja cumprido. Porém, a CAP S/A conta com alguns entraves, sobretudo na operação financeira, para atingir seu objetivo.
Isto porque na semana passada, o TCE-PR recomendou a suspensão do repasse das parcelas do financiamento do BNDES pela Agência de Fomento do Paraná. Isso aconteceu porque, segundo o tribunal, o Atlético não pagou os juros do dinheiro já recebido do financiamento e está inadimplente com a instituição financeira estadual.
Último no ranking
Mesmo com a pequena evolução que teve de agosto para setembro, a Arena da Baixada é o estádio mais atrasado dentro os outros palcos que vão receber a Copa do Mundo do ano que vem. Destes, o estádio que está mais perto de ser entregue é a Arena Corinthians, em São Paulo, que atingiu 92% da execução das obras. Depois aparece a Arena das Dunas, em Natal, com 90%, e o Beira-Rio, em Porto Alegre, com 87,5%.
No outro lado da lista, entre os estádios mais atrasados para receber os jogos do Mundial do ano que vem, além da Arena da Baixada, com 82,73% da execução das obras, acima estão empatadas com 85% da conclusão a Arena Pantanal, de Cuiabá, e a Arena da Amazônia, em Manaus.
