Em um seminário sobre a transparência nas obras da Copa do Mundo, realizado ontem, na sede da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) em Curitiba, o vereador Paulo Rink (PPS) relatou que acompanha com apreensão a conclusão das obras da Arena da Baixada. Embora não se diga preocupado, uma vez que ainda é possível mexer no estádio após dezembro – prazo final dado pela Fifa -, o ex-jogador afirmou que é preciso agilizar a reforma. “Não sei até que ponto vai ficar pronto em dezembro. É uma obrigação do contrato e é por isso que estão trabalhando de dia, de noite e deveria começar até um terceiro turno na madrugada, para entregar a obra a tempo. Estamos vendo que o tempo está encurtando. Não estou preocupado ainda. Temos dois meses, então há tempo. Tem a questão estrutural, que tem que estar pronta, e a maquiagem, que é temporária, tem um prazo maior. Por isso não há desespero”, ressaltou.

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Quanto à transparência da obra, Rink, que preside a comissão para assuntos da Copa na Câmara de Vereadores, admitiu que a situação em relação à reforma da Arena da Baixada está bem melhor. “Na questão da documentação requisitada pela Câmara, eu não tenho mais a questão da demora. Eu já tenho uma agilidade, nos familiarizamos com o sistema e temos o acompanhamento quase semanal do que vem acontecendo. Contratos estão sendo cumpridos e estamos cobrando. Não digo que está 100% exato. Existem variações, atualizações e isso acaba atrasando um pouco. A cada sexta-feira temos um número diferente. Mas fico mais tranquilo na questão de transparência”, afirmou o vereador.

Curitiba tem nota baixa

Segundo levantamento feito pelo Instituto Ethos, a transparência das obras da Copa do Mundo em Curitiba não é das melhores. O estudo, realizado no ano passado, aponta que, em uma escala de até 100 pontos possíveis, que a capital paranaense obteve apenas 15,24 – nota considerada “muito baixa”. O estudo, feito em nove capitais, avalia que apenas Belo Horizonte e Porto Alegre obtiveram desempenho médio.

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O levantamento leva em conta se os canais indicados pelo governo são de fácil acesso e também se são praticados. No caso de Curitiba, foram encontradas, por exemplo, falta de documentação, falta de audiência pública e dificuldades na busca por informação. No entanto, os dados são de 2012. No dia 3 de dezembro, um novo estudo será divulgado, considerando apenas 2013.