O anúncio oficial da Copa do Mundo no Brasil aconteceu no dia 30 de outubro de 2007. Porém, somente no dia 31 de maio de 2009 Curitiba foi confirmada pela Fifa como uma das 12 sedes. De lá pra cá, a capital paranaense teve cinco anos para definir como seriam feitas as obras de remodelação e ampliação da Arena da Baixada e as melhorias em outros pontos da cidade.
Em julho de 2011, em uma longa reunião do Conselho Deliberativo do Atlético, o atual presidente Mário Celso Petraglia apresentou sua proposta para a conclusão das obras no estádio para o Mundial. Na época, o mandatário explicou que as obras seriam divididas entre o clube, o governo do Estado e a prefeitura de Curitiba, com o valor estimado em R$ 180 milhões.
A Arena era considerada o estádio mais pronto para a competição, sendo inclusive cotado para a Copa das Confederações, que aconteceu no ano passado. O atraso para o início das obras fez com que a prévia da maior competição de futebol do mundo não acontecesse na capital paranaense. As obras começaram somente em outubro de 2011, mas do lado de fora, já que o Atlético utilizou o estádio para mandar seus jogos no Campeonato Brasileiro daquele ano, quando caiu para a Série B.
Em pouco mais de dois anos, a obra sofreu com atraso de verbas, paralisação de operários e o risco de a Arena ficar fora da Copa do Mundo foi se aproximando. Em meados de janeiro desse ano, o consultor de estádios da Fifa, Charles Botta, vistoriou o local e não gostou do que viu. Sua opinião fez com que o secretário-geral, Jérôme Valcke, viesse à Curitiba confirmar o que foi passado por Botta.
No dia 21 de janeiro, em uma reunião envolvendo Valcke, o Atlético, a prefeitura e os governos federal e estadual, o secretário demonstrou seu descontentamento e colocou a data de hoje como o dia D para a confirmação ou não da Arena para o Mundial.