Nos bastidores do governo estadual, já há quem torça o nariz para o projeto da Arena da Baixada. O estádio, que conseguiu se impor para ser a subsede de Curitiba por estar semipronto e exigir os menores custos, hoje é o único que não tem canteiro de obras instalado. Mesmo assim, o diretor jurídico da Agência de Fomento, Samuel Suss, avalia que se o Atlético der garantias o processo para vialibilizar o empréstimo no BNDES pode ser acelerado.

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“Os títulos emitidos pelo município (potencial construtivo) podem ser utilizados como garantias complementares. O Atlético precisa sinalizar uma garantia real, como um terreno. Temos a informação de que o valor da área do CT do Caju supera o valor do próprio financiamento”, explicou.

O problema é a intransigência do presidente do clube, Mário Celso Petraglia, que também preside a Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada para gerenciar as obras no estádio. O dirigente quer mais participação do governo, mas há informações de que o governador Beto Richa não vai ceder, por entender que o governo já cumpriu com sua parte.

O diretor jurídico da Agência de Fomento explica como se dá o processo para viabilizar o estádio. “A agência é a gestora do Fundo de Desenvolvimento Econômico. O fundo vai receber os recursos do BNDES e é a agência que vai fazer a ponte entre BNDES e a SPE constituída pelo Atlético. Isso porque, nenhum clube é financiado, o que é padrão do BNDES. Cabe à Agência de Fomento repassar o valor pleiteado a título de financiamento”, disse o diretor.

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