O Palmeiras não tem somente a lamentar a derrota por 2 a 0 para o Grêmio, sofrida na noite desta quarta-feira, em Porto Alegre. Além de ver o título do Campeonato Brasileiro ficar mais distante, a equipe palmeirense não terá nas últimas rodadas o atacante Obina e o zagueiro Maurício. Após brigarem na saída para o intervalo e acabarem expulsos, ambos foram afastados pela diretoria.

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“Obina e Maurício não vestem mais a camisa do Palmeiras”, decretou o vice-presidente de futebol, Gilberto Cipullo. O dirigente classificou o fato como “inaceitável”, e disse que “ofende a história do Palmeiras”.

Cipullo ainda garantiu que o afastamento teve “total apoio” do treinador. “O Muricy participou da decisão. Ela foi unânime. Esse fato mancha a nossa campanha.”

O próprio treinador, aliás, evitou comentar a punição aos jogadores. “É uma decisão dura, que ninguém quer tomar, porque são seres humanos e perderam a cabeça. É difícil explicar o que aconteceu. Um é um garoto (Maurício) e o outro é um cara tranquilo (Obina)”, disse Muricy. “Os dois nunca tiveram problemas”, reforçou o técnico, que não se impressionou com a briga. “É coisa do futebol.”

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No lance que gerou o desentendimento, Obina e Maurício discutiam sobre o primeiro gol do Grêmio, sofrido nos acréscimos do primeiro tempo. Ambos caminhavam em direção aos vestiários, e o zagueiro foi o primeiro a partir para as vias de fato, tentando atingir o companheiro. Na sequência, Obina revidou e chegou a acertar um soco no rosto de Maurício.