O artilheiro da Copa Libertadores com cinco gols minimizou nesta terça-feira o poderio do atual campeão da competição. Para o argentino Calleri, do São Paulo, o confronto desta quarta com o River Plate, no Morumbi, já não assusta tanto, já que a equipe de Buenos Aires negociou vários jogadores depois da conquista do ano passado e, por isso, tem jogado abaixo do nível apresentado na última temporada.

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Calleri explicou que por ter atuado durante um ano e meio no Boca Juniors, enfrentou muitas vezes o River Plate e presenciou as mudanças no clube. “O campeão do ano passado não é o mesmo de agora. Saíram jogadores importantes, como Kranevitter e (Carlos) Sánchez, que eram pilares do time ganhador. Vamos tentar ganhar, temos chance”, comentou o argentino.

O atacante relembrou o último encontro entre as equipes para justificar a possibilidade do São Paulo ganhar. Em março, o empate em 1 a 1 em Buenos Aires, pela segunda rodada, foi considerado bastante positivo pelo clube do Morumbi, que vinha de derrota na estreia para o The Strongest, da Bolívia, em pleno Pacaembu.

Já para a partida desta quarta, um empate será ruim para o São Paulo. O time tem que ganhar os dois próximos jogos para avançar às oitavas de final da competição. Além dos próprios argentinos, o concorrente pela vaga é o The Strongest, adversário da última rodada, semana que vem. “Temos que nos preparar bem e jogar concentrados para chegar com chances de classificação em La Paz”, disse Calleri.

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O clube espera ter estádio lotado contra o River Plate. Todos os ingressos foram vendidos, exceto entradas para camarotes, cadeiras cativas e visitantes. “Significa muito jogar em um estádio cheio. Esse apoio é importante para todos nós. Tomara que possamos devolver esse carinho”, comentou. Até agora o maior público do time como mandante nesta temporada foi 32,5 mil pagantes no Pacaembu na vitória sobre o Cesar Vallejo, do Peru, pela fase preliminar da Libertadores.