Com o tetracampeonato mundial garantido desde o dia 27 de outubro, quando venceu o GP da Índia, Sebastian Vettel chega ao Brasil para disputar a última corrida desta temporada, no próximo domingo, em busca de novos recordes. Atrás de sua nona vitória consecutiva, ele espera triunfar novamente na prova que qualificou como “louca”, nesta quarta-feira, pelas exigências e alternativas que proporciona aos pilotos.
Embora tenha subido ao topo do pódio nas últimas oito corridas e acumulado 12 vitórias em 18 etapas realizadas neste ano, o alemão da Red Bull mostrou que não espera ter as mesmas facilidades que exibiu, por exemplo, no GP dos Estados Unidos, no último domingo, quando ganhou de ponta a ponta.
“Essa corrida é sempre louca. Ela tem atualmente uma volta muito curta e é muito difícil ultrapassar em Interlagos”, disse Vettel, para depois apontar outra exigência provocada pelo traçado da pista paulistana. “A prova é longa, com mais de 70 voltas, e te coloca um monte de carga em seu pescoço por causa das curvas longas para esquerda, então a força centrífuga te puxa para uma pouco familiar direção anti-horária”, completou.
Mas, apesar das dificuldades, o fato é que Vettel correrá como grande favorito e tem grandes de conquistar neste domingo a sua nona vitória seguida na F1, o que apenas o italiano Alberto Ascari conseguiu fazer até hoje, emendando uma sequência de nove triunfos entre os anos de 1952 e 1953. Ganhar no domingo também significará igualar outro recorde, que pertence a Michael Schumacher, dono do maior número de vitórias em uma só temporada, com as 13 obtidas no campeonato de 2004.
O alemão, entretanto, assegura que não trata a busca de recordes como uma obsessão, embora tenha festejado o fato de que se tornou o primeiro piloto da história da F1 a ganhar oito provas consecutivas em um único ano. “É fenomenal, difícil de compreender. É um dos recordes que eu pensava que iria permanecer para sempre. Eu não entro no carro pensando em recordes, mas sim em me divertir. Adoro pilotar”, destacou.