O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, falou sobre os problemas que a organização vem enfrentando nos últimos dias em relação a vários temas. Sem entrar em detalhes sobre nenhum deles, Nuzman começou dizendo que desde o início já estava prevista a mudança do autódromo de Jacarepaguá para Deodoro e que entende o fato de a mudança estar sendo questionada na Justiça.
“Vamos ter um autódromo novo, bonito e um Parque Olímpico como estava previsto. Nós não podemos tirar o direito das pessoas de discutir seus direitos na Justiça. Muitos são direitos claros e que serão resolvidos favoravelmente a nós e temos que gerenciar a resolução desses problemas”, disse.
Sobre o Maracanãzinho, cujo edital de concessão do Complexo, divulgado na semana passada pelo Governo do Estado, diminuiu a capacidade do ginásio para menos de 12 mil pessoas (o exigido pelo Comitê Olímpico Internacional), Nuzman diz que o próprio secretário da Casa Civil Estadual, Régis Fichtner, já anunciou um novo edital para que o ginásio não corra o risco de ficar fora dos jogos. “Quando tivermos mais novidades vocês vão saber”, desconversou.
Sobre a intenção de levar o hóquei para Deodoro, o projeto vem encontrando resistência por parte da confederação internacional do esporte. Mas segundo Nuzman, eles vão voltar a conversar com os dirigentes, apresentar estudos que mostram a viabilidade da mudança da Barra para o novo local.
Por fim, Nuzman diz que ainda não recebeu nenhum contato sobre o projeto de reforma ou reconstrução de São Januário, estádio do Vasco da Gama, que está previsto no projeto olímpico como local do rúgbi em 2016.