Arroz, feijão, bife e salada. Esse é o cardápio principal dos jogadores que o técnico Luiz Felipe Scolari convoca nesta quarta-feira para a disputa da Copa do Mundo. Para celebrar as grandes vitórias, um churrasco, bife à milanesa ou batata frita. Tudo isso com direito à sobremesa. Mas nada de álcool. O planejamento do cardápio para o Mundial foi revelado na manhã desta terça-feira pela nutricionista de seleção brasileira, Silvia Ferreira, em um evento promovido pela Nestlé, uma das patrocinadoras da equipe.

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“Os jogadores não esperam um cardápio sofisticado. Querem comida caseira, com ingredientes dos quais eles sentem falta muito próxima daquela que comemos diariamente”, afirmou Silvia, que atua na comissão técnica da seleção desde 2001. “Nosso principal desafio é evitar a monotonia das refeições. Para isso, é importante caprichar na apresentação dos pratos, principalmente na combinação de cores”, completou a nutricionista.

Paralelamente ao cardápio, único para todos os jogadores e composto por seis refeições diárias, também existe espaço para atender às necessidades especiais. Os jogadores que tiveram temporadas desgastantes, precisam de mais carboidratos; aqueles que querem diminuir o porcentual de gordura também têm dietas especiais. Para definir essas particularidades, a nutricionista vai se reunir com o departamento médico da seleção brasileira a partir do dia 26. São os exames que vão definir as necessidades de cada atleta.

Silvia garante que nunca recebeu pedidos extravagantes, como pratos nordestinos, por exemplo. “Eles são muito disciplinados. Não dão trabalho”, afirmou. Nem mesmo de Ronaldo e Adriano, que sempre tiveram problemas com controle de peso. “O prazo para disputa da Copa é muito curto. Não dá tempo para grandes modificações nos hábitos e no metabolismo. Eles sempre muito disciplinados durante a Copa”, revelou.

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