Como já era esperado em função do resultado da primeira partida, o público que compareceu à Vila Capanema foi redículo. Apenas 2.900 torcedores marcaram presença na grande final do supercampeonato paranaense, a maioria atleticanos.
Além de o Rubro-negro ser considerado o campeão virtual – afinal, poderia perder por até 5 gols de diferença – o fato da partida ser disputada em final de semana de feriado, ser televisionada e ter o preço de ingresso de arquibancada custando R$ 15,00, foram determinates para afugentar o torcedor.
No entanto, mesmo com pouca gente no estádio, um princípio de confusão aconteceu pouco antes do intervalo. Alguns jogadores e membros da comissão técnica atleticana assitiam ao jogo nas cadeiras reservadas da Vila e acabaram sendo alvos de xingamentos de torcedores paranistas.
Um dos principais alvos foi o atacante Ilan, revelado nas categorias de base do clube. Atento, o policiamnento cercou a área e solicitou que os “atleticanos” buscassem um lugar nas cabines do estádio.
No calor da revolta dos torcedores, sobrou até para o presidente do Paraná Clube, Ênio Ribeiro. Quando estava descendo aos vestiários, foi agredido verbalmente, num reflexo claro da revolta dos torcedores com o, até então, empate. (GR)
