Embora já esteja com 55 anos, completados na semana passada, o carioca Waldemar Lemos de Oliveira emplacou há pouco tempo como técnico de equipes profissionais.

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Ele começou no modesto Mesquita, do Rio de Janeiro, em 1986, e na maior parte da carreira trabalhou nas seleções brasileiras de base (sub-20 e sub-17). Sua primeira aparição de destaque foi no Fluminense, em 2002.

Na ocasião, venceu o Estadual do Rio disputado por equipes reservas, enquanto o irmão Oswaldo de Oliveira dirigia o time principal no Torneio Rio-São Paulo. No ano seguinte, assumiu o lugar do irmão mais velho no Flamengo e terminou o Brasileiro em oitavo lugar.

Em sua segunda passagem pela Gávea, levou o rubro-negro carioca à final da Copa do Brasil de 2006, mas foi substituído antes da decisão. Com Ney Franco, o Flamengo ganhou a competição ao superar o Vasco.

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Também em 2006, Lemos dirigiu o Figueirense (SC). Depois peregrinou por Cabofriense (RJ), Joinville (SC) – onde trabalhou com o novo diretor de futebol atleticano Ocimar Bolicenho -, Paulista (SP) e Harbour View (Jamaica), até voltar a um clube de Série A em abril de 2009, quando substituiu Roberto Fernandes no Náutico.

Pelo Timbu, Lemos perdeu o título pernambucano para o rival Sport, mas teve o atenuante de ter assumido a apenas quatro rodadas do final do 2.º turno. Na Copa do Brasil, foi eliminado pelo Inter com duas derrotas, mas no Brasileirão cumpria boa campanha – duas vitórias (uma delas sobre o próprio Furacão) -, dois empates e uma derrota.

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No Recife, Lemos ganhou méritos por ter lançado com sucesso jogadores das categorias de base, mas era criticado com frequência pela torcida e imprensa por causa da escalação do time.