Sem tempo para mudanças profundas, Guilherme Macuglia procurou se apegar à “simplicidade” na hora de definir a equipe para o duelo desta tarde. Diante de nada menos do que dez desfalques – com direito à saída do volante Júnior Urso, contra a vontade da diretoria -, o treinador decidiu apostar num 3-5-2 para encarar o Goiás. “É o esquema mais fácil de ser assimilado e que nos dá a condição de ocupar melhor os espaços”, afirmou Macuglia, sem esconder que a medida é pontual, diante da necessidade do time e dos muitos desfalques.
“Nosso departamento médico está cheio. Além disso, teve a questão do Urso e ainda temos mais dois suspensos. Por tudo isso, precisamos acelerar em algumas contratações”, ressaltou Guilherme Macuglia, que espera a chegada de pelo menos mais quatro jogadores para zaga, cabeça-de-área, meio-campo e ataque. “O tempo é curto e a diretoria já está fazendo os contatos. Mas, temos que trazer atletas prontos pra jogar”. Enquanto isso não ocorre, o técnico busca soluções no enxuto elenco paranista. “Foi difícil relacionar 18 atletas. Mas, temos um bom time”, assegurou.
Nesta nova opção tática, Flávio ganha uma real oportunidade para mostrar seu futebol. “Vinha ficando no banco e atuei pouco com o Fonseca. Agora, a chance apareceu e, como se diz, não dá pra desperdiçar quando isso ocorre”, disse o jogador, que formará com Brinner e Amarildo a trinca de zagueiros diante do Goiás. Isso, é claro, se Amarildo reunir plenas condições. Ele fará um teste antes do jogo, caso não tenha condições, Garroni deve assumir o lugar.
No meio-campo, a novidade é a volta de Serginho. Ele e Maycon Freitas terão a missão de proteger a zaga e permitir os avanços dos alas. Neste novo esquema, Macuglia cobrou muito a participação de Marquinho e Lima no apoio. “Temos que valorizar a posse de bola. No último jogo, o Paraná não trocou mais do que cinco passes consecutivos durante toda a partida. Assim não se joga e isso precisa mudar”, concluiu o novo técnico do azul, vermelho e branco.