O novo técnico do Paraná Clube começa a trabalhar já na tarde de hoje. A diretoria, porém, preferiu não “bater o martelo” e deixou em suspense o nome do profissional, que chega com a missão de tirar o clube de uma trilha perigosa. Sem vencer há três rodadas, o Tricolor despencou para o 15º lugar, ficando a apenas 4 pontos da zona do rebaixamento.
Na prática, quatro nomes são analisados na busca por um treinador capaz de tirar o elenco do marasmo nas últimas jornadas. “Temos essas opções e estamos tentando adequar tudo à nossa realidade financeira”, disse o presidente Aquilino Romani, dando a entender que Roberto Cavalo segue bem cotado nessa “disputa”. Também concorrem ao cargo Sérgio Ramirez e Gilberto Pereira. Um quarto treinador estaria na parada, mas o nome desse profissional é mantido em sigilo. “Trata-se de um técnico experiente. Vamos esperar”, despistou Aquilino Romani.
A ideia do dirigente é só anunciar o treinador após sacramentar o desligamento de Marcelo Oliveira.
O técnico que comandou o Paraná no Paranaense, na Copa do Brasil e nas 26 rodadas disputadas da Série B estará em Curitiba hoje cedo. No fim de semana ele já foi comunicado da mudança, mas Romani pretende primeiro oficializar o desligamento de Marcelo Oliveira, junto com o auxiliar Cleocir Santos e o preparador físico Juvenílson de Souza, antes de apresentar o substituto. “Lamentamos ter que mudar nesse momento. Mas sentimos que é hora de tentar um fato novo para buscar essa reação”, comentou Romani.
A questão do novo treinador passa também pelo aspecto financeiro. “Não tenham dúvida de quem aceitar esse convite vem pra ajudar. Trabalhamos já no limite e não podemos dispor de uma quantia elevada, mesmo sabendo que o mercado está bem inflacionado”, completou o vice Aramis Tissot, que mesmo sob licença médica vem participando das reuniões neste momento de turbulência. Além de Tissot e Guto de Melo, o departamento de futebol terá, agora, a adesão de Paulo César Silva.
