Três dias depois de anunciar a demissão do técnico Vahid Halilhodzic, a Associação de Futebol de Japão (JFA, na sigla em inglês) apresentou oficialmente, nesta quinta-feira, Akira Nishino como novo comandante da seleção do país, que assumiu o cargo com a missão de afastar a má fase vivida pelo time nacional e conseguir sucesso na Copa do Mundo da Rússia, marcada para começar no dia 14 de junho.

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Ele vinha desempenhando a função de diretor-técnico da JFA e exibiu confiança à frente do novo posto. “Quero superar a primeira fase do Mundial. Creio que seremos completamente competitivos e capazes de alcançar este objetivo”, afirmou o treinador, mirando a classificação às oitavas de final da competição.

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O Japão vai estrear na Copa no dia 19 de junho, contra a Colômbia, em Saransk, e integrará o Grupo H, que também conta com Senegal e Polônia. E, para avançar à fase seguinte como um dos dois primeiros colocados desta chave, Nishino promete montar um time que atuará de forma ofensiva e sem medo de surpreender adversários considerados favoritos.

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“Se possível, eu quero lutar ofensivamente e os jogadores querem lutar com o mesmo espírito”, destacou o comandante de 63 anos, que também acredita: “Sem nenhuma dúvida, podemos ganhar de qualquer adversário”.

Em cinco participações em Copas do Mundo, o Japão só passou da fase de grupos por duas vezes, sendo que nestas duas ocasiões foi eliminado nas oitavas de final. Isso ocorreu em 2002, sob o comando do francês Philippe Troussier, e depois em 2010, com Takeshi Okada à frente da equipe nacional.

Os japoneses participarão de um Mundial pela sexta vez consecutiva e a JFA optou por fazer uma troca emergencial ao demitir o bósnio Halilhodzic. O presidente da JFA, Kozo Tashima, citou problemas de “comunicação” do comandante com os jogadores e disse que os atletas da seleção também perderam a confiança no treinador ao justificar a demissão na última segunda-feira.

Escolhido para substituir Halilhodzic, Nishino já dirigiu a equipe japonesa do Gamba Osaka e também a seleção olímpica do seu país nos Jogos de Atlanta, em 1996. E ele assumiu o cargo depois de o Japão amargar um empate por 1 a 1 com o Mali e uma derrota por 2 a 1 para a Ucrânia, no final do mês passado, em amistosos de preparação para o Mundial. Os resultados acabaram sendo decisivos para a demissão do técnico bósnio.