Novo presidente da Gaviões já foi detido ao tentar invadir vestiário

Eleito no último sábado, o novo presidente da Gaviões da Fiel, Rodrigo de Azevedo Lopes Fonseca, conhecido na torcida organizada como Diguinho, já foi preso por tentar invadir o vestiário do Corinthians. Após derrota por 1 a 0 para o Bragantino, na Arena Pantanal, em Cuiabá, pelas oitavas de final da Copa do Brasil do ano passado, Diguinho foi detido pela Polícia Militar por dano ao patrimônio após chutar a porta do vestiário na tentativa de entrar no local para cobrar os jogadores.

O torcedor foi levado para averiguação e liberado no dia seguinte, após pagamento de fiança no valor de R$ 724,00, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso. À época, ele era vice-presidente da Gaviões.

Diguinho havia sido eleito em 2013 na chapa encabeçada por Wagner da Costa, apelidado de B.O. A dupla fez campanha ajudando os 12 corintianos presos em Oruro, na Bolívia, acusados pela morte do jovem Kevin Espada durante partida contra o San Jose, pela Copa Libertadores de 2013. Ambos chegaram a viajar até a Bolívia para prestar assistência aos colegas e comprar alimentos, roupas, remédios e cobertores.

Agora, Diguinho foi eleito presidente da Gaviões com a promessa de montar uma comissão de associados da facção para acompanhar o dia a dia do Corinthians, principalmente as categorias de bases. Ele também cobra do clube transparência na divulgação dos custos do Itaquerão.

Diguinho é acusado em dois processos pela morte de três palmeirenses: Diogo Lima Borges (em 2005), André Alves Lezo e Guilherme Vinícius Jovanelli Moreira (ambos após briga generalizada com integrantes da Mancha Verde na Avenida Inajar de Souza, na zona norte de São Paulo).

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