São Paulo (AE) – A partir de 2006, o uniforme do São Paulo não terá mais listras horizontais na manga direita e no calção. Esta é a primeira determinação da Reebok, nova fornecedora de material esportivo do clube. "O desenho do São Paulo é tradicional, não será mudado. O que vamos buscar é mais conforto para os atletas, com uma composição de tecidos que permita melhor transpiração", diz Túlio Formículo Filho, diretor-comercial da Reebok.

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Há uma preocupação também com o número nas costas da camisa. "Nossos estilistas estão buscando um desenho que valorize muito o número, que terá grande destaque", diz o diretor. O contrato do São Paulo com a Reebok, novo fornecedor de material esportivo do clube, foi aprovado quinta-feira em uma reunião do Conselho Deliberativo. O contrato é de três anos e superior ao que o clube tem com a Topper, atual fornecedora.

Algumas comparações: 1) A Topper aportava R$ 3,5 milhões em três anos de contrato. A Reebok pagará R$ 13,15 milhões. 2) A Topper fornecia 31 mil uniformes por ano, o que significa R$ 2,4 milhões por três anos. A Reebok fornecerá 76 mil uniformes para o time profissional, dois mil para o time feminino e mais 8 mil para o projeto sócio-torcedor. Um total de 84 mil peças/ano, avaliadas em R$ 7,5 milhões por três anos. 3) A Reebok construirá uma loja de 500 metros quadrados no Morumbi. Pagará 10% de tudo o que for vendido, inclusive produtos que nada têm a ver com o clube, e, no final do contrato, a loja passa a pertencer ao São Paulo. 4) Haverá o lançamento de uma linha fashion, pela qual o São Paulo receberá cotas maiores. 5) A Reebok lançará ainda quatro promoções anuais, parecidas com a do uniforme especial de Rogério Ceni, quando o goleiro completou 618 jogos.

Somando-se tudo, o São Paulo espera ter passado de um contrato que garantia R$ 6,5 milhões por três anos para outro com potencial de R$ 25 milhões.

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