Embora o técnico Abel Braga hoje trabalhe com a possibilidade de encontrar um substituto ideal para o meia Conca dentro do próprio Fluminense, o novo gerente de futebol do clube, Marcelo Teixeira, apresentado oficialmente nesta terça-feira, afirmou que irá buscar um reforço para suprir a ausência do jogador. Ele enfatizou que o time perdeu um grande ídolo, após a saída do argentino para o futebol chinês, e agora já começa a analisar nomes.
“Todos nós que vivemos o Fluminense sabemos que o clube teve uma grande perda recente, com a saída de um grande jogador dentro de campo e um ídolo fora dele. Sabemos que precisamos buscar, de alguma forma, uma reposição para o Conca”, disse Teixeira, que sinalizou com a possibilidade de contratar um jogador do exterior para o lugar do argentino.
O novo profissional do clube carioca já trabalhou como observador técnico do Manchester United na América do Sul e espera usar sua influência e experiência internacional para contratar um reforço de peso. “Temos visto, recentemente, o sucesso de argentinos aqui no País: Conca, D’Alessandro, Guiñazu, Montillo. Conheço bem esse mercado da América do Sul, pois trabalhava com essa área no Manchester. Também trabalharemos com jogadores que saíram do continente, têm valor, mas não se adaptaram ou não estão sendo utilizados”, reforçou.
Essa será a segunda passagem de Teixeira como dirigente no Fluminense, no qual ele atuou como diretor das categorias de base entre 2002 e 2007. Agora, ele espera ter sucesso na identificação de novos talentos que poderão subir para o time profissional. “Estive aqui em uma época de boas revelações, que deram frutos positivos, como Diego Souza (hoje no Vasco) e Arouca (agora no Santos). Não é fácil gerir um clube como o Fluminense, mas vamos desenvolver projetos de manutenção dos talentos. Como já têm identificação e conhecem a casa, alguns podem se tornar ídolos entre os profissionais”, enfatizou.
Outro objetivo prioritário de Teixeira no clube será a construção de um novo centro de treinamento, depois de o técnico Muricy Ramalho ter deixado o clube, poucos meses após ser campeão brasileiro, reclamando da estrutura precária que tinha à disposição. “É muito satisfatório sentar com o presidente Peter Siemsen e ouvir suas ideias em relação ao centro de treinamento. Acredito que vá acontecer e, a partir do momento em que a negociação estiver concluída, o CT será uma das minhas atribuições dentro do clube. Teremos que preparar a estrutura, com refeitório, sala de musculação e estrutura de administração”, finalizou.