A crise na Federação Paranaense de Futebol (FPF) colocou temporariamente na geladeira o projeto do novo estádio do Coritiba. Segundo o presidente do Coxa, Giovani Gionédis, o clube aguarda uma definição sobre o futuro da entidade para levar seus planos adiante.
Gionédis espera fechar com a FPF um acordo para a cessão da área que hoje abriga o Pinheirão. No local, seria erguido um complexo comercial e esportivo, que contaria com o novo estádio, além de prédios comerciais e um shopping center. Os planos foram revelados num arbitral realizado pela FPF no último dia 13 de abril. Segundo Gionédis, o projeto do novo estádio está pronto e uma carta de intenções com um investidor internacional já foi assinada.
Porém, os planos do presidente alviverde sofreram dois revezes desde então. Primeiro, o Atlético levou a melhor em uma feroz disputa política e teve a Arena da Baixada indicada como possível sede da Copa do Mundo de 2014, em Curitiba. Depois, veio a queda de Onaireves Moura, que foi suspenso por seis anos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e afastado da presidência da FPF.
Gionédis garante que a escolha da Baixada para a Copa não inviabilizou o intento coxa-branca. Mas a crise na FPF estaria atrasando a definição do local do novo estádio e a apresentação oficial do projeto. ?Estamos aguardando a definição do presidente da federação. Não adianta apresentar o investidor antes de resolver isso?, afirma.
Para poder usar a área do Pinheirão, o Coritiba precisa da aprovação da FPF e da maioria dos filiados, em assembléia. Com um presidente interino – o vice Aluízio Ferreira – no comando e a ameaça de uma intervenção federal pairando sobre a entidade, a análise dos planos alviverdes ficou na geladeira.
Se não puder usar o terreno da FPF, Gionédis diz que já tem três áreas alternativas para erguer o novo estádio. Porém, a prioridade continua sendo o endereço do velho Pinheirão.
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