Havia grande expectativa pela resolução do caso Thiago Neves nesta segunda-feira. O empresário Léo Rabello se pronunciou sobre o caso, mas não fez nenhuma revelação que incida luz sobre o episódio. A presidente do Flamengo também comentou o imbróglio e se mostrou profundamente irritada com a postura do Fluminense, que se manteve em silêncio sobre o assunto.
A longa novela deve se arrastar por pelo menos mais um dia. Rabello, agente de Neves, voltou a frisar que as negociações entre o Al Hilal, da Arábia Saudita, que detém o jogador sob contrato, e o Flamengo seguem valendo e diz desconhecer acerto entre o apoiador e o clube das Laranjeiras.
“O Thiago sempre me garantiu que não teve qualquer encontro pessoal com o Fluminense, apenas por telefone. Acredito no jogador. Mas se existe marido traído e mulher traída não vai haver empresário traído?”, deixou no ar Rabello, também transparecendo insatisfação com a interferência do Flu nas negociações. “A vaidade está imperando. Se fosse parceiro iria esperar acabar. Quero as coisas regidas pela ética”, disse o empresário.
Patrícia Amorim foi mais taxativa especialmente ao tratar do presidente tricolor, Peter Siemsen. “Primeiro ele me fala que não sabe de nada, depois vejo ele dizendo que o Thiago vai usar a 10 no Fluminense, que nunca falou comigo. Esse rapaz tem um problema”, atacou.
Segundo a mandatária rubro-negra ela aguarda um posicionamento do próprio meia, que ainda não falou sobre a confusão, e que continua a aguardar uma resposta pela proposta oferecida pelo clube da Gávea. “A proposta foi feita em cima do que os árabes quiseram. Nós temos a quantia para fechar a negociação. Nossa proposta foi melhor do que a do Fluminense, até porque temos 10% (dos direitos econômicos)”, apontou Amorim.