Os novatos que buscam se firmar no gol do Atlético já deram o primeiro passo na carreira. Para todos nada se compara à assinatura do primeiro contrato. “Não tem nem como explicar quando você assina o primeiro contrato. É a maior alegria, você começa a ganhar mais e é reconhecido pelo seu trabalho”, disse Hugo, goleiro destaque a categoria juvenil.

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Mas a vida dos novos goleiros não é nada fácil até chegar à posição de titular do profissional. Têm de enfrentar a renúncia do convívio com a família e dedicar de três a quatro horas de treinamentos por dia.

Eles são os primeiros a chegar ao CT do Caju e os últimos a deixarem o local. “Eles têm uma carga grande de trabalho e esta cobrança é necessária. Eles precisam estar preparados. É gratificante ver que isso tem resultado e eles sabem disso”, comenta Marco Tedeschi dos Santos, preparador de goleiros da equipe profissional.

Enquanto buscam o sonham, os goleiros se unem em uma verdadeira confraria da classe. Todos tentam se ajudar e admitem que é mais fácil ver o colega se destacando para puxar a qualidade do restante do grupo.

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“Se tem só um goleiro, ele se conforta na posição. Quando um melhora, todos vão subindo para o mesmo nível”, disse Lucas Macanhan, 16 anos, da equipe juvenil.

A maioria deles já esteve em outro clube e na hora de optar pelo Atlético acabaram convencidos pela estrutura oferecida. Além dos preparadores especializados em goleiros, o CT do Caju é destaque para os jovens atletas. “Eu vim do Palmeiras, mas lá é muito diferente. Nem alojamento tinha. Aqui é muito melhor”, disse Luan, 17 anos, que chegou em 2008.

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