Foi Romário quem trouxe ao País, quando voltou para jogar no Flamengo, em 1995, um novo perfil para o atleta brasileiro. Sem medo de ostentar a riqueza e afirmar seu jeito, ele colecionou namoradas, se envolveu em peripécias de todo tipo e acabou sofrendo com a Justiça nos últimos anos, correndo risco até de falir.
Edmundo deu um passo à frente, começando com os atos de indisciplina em campo, incluindo uma agressão a um cinegrafista no Equador, que o fez ficar preso em um quarto de hotel. Talvez empolgado com a alcunha de “Animal”, o hoje comentarista da TV Bandeirantes também se envolveu em um acidente automobilístico em que três pessoas morreram. Com o crescimento do futebol como negócio, os jogadores viraram “estrelas’. Ronaldo e Ronaldinho foram transformados em celebridades, com seus passos vigiados pelos jornalistas. Suas casas nababescas, seus romances mirabolantes e suas aparições noturnas passaram a ser mais importantes que os gols e belas jogadas. Influenciados pelo que acompanham na mídia, muitos jogadores passaram a achar que o extracampo mais importante. O “caso Bruno” faz essa tese ganhar novos contornos.