Especial Baixada 100 anos

Nova Arena pode contribuir para o crescimento do Atlético

Além de contar com um estádio totalmente novo, moderno, confortável e mais amplo, o torcedor atleticano, em um futuro não tão distante, poderá ver a nova Arena da Baixada contribuir para o crescimento do clube dentro do cenário do futebol nacional. Com o novo Joaquim Américo, o Furacão poderá aumentar o seu faturamento anual para no mínimo R$ 103 milhões, podendo chegar até R$ 199,5 milhões em doze meses. Assim, depois de três anos sem fazer grandes investimentos no futebol, o clube poderá atingir novos patamares no futebol brasileiro.

O clube, a partir de agora, com a volta do torcedor à Arena da Baixada, poderá aumentar o seu quadro de sócios e explorar ainda as receitas com bilheterias, camarotes, com espaços e setores do estádio cedidos para determinadas marcadas, além dos valores que poderão ser arrecadados com o centro comercial do estádio, com o estacionamento e com ações de marketing em dias de jogos.

Além disso, o clube, nos bastidores, tenta fechar contrato do naming rights da Arena da Baixada, que mudará o nome do estádio, mas aumentará consideravelmente a receita do clube assim que o acordo for firmado. Isso já aconteceu em 2005, quando o clube fechou contrato com a empresa Kyocera e Joaquim Américo passou a se chamar oficialmente Kyocera Arena.

Se souber usar bem os novos lucros que a nova Arena da Baixada poderá dar ao clube, o Atlético terá totais condições de arcar com os débitos dos financiamentos tomados nas instituições financeiras para a reforma e ampliação do Joaquim Américo. Já com os juros contabilizados, em um levantamento feito pela equipe de esportes Tribuna 98 em março deste ano, o Atlético, dos R$ 207 milhões tomados em financiamentos, terá até 2027 para pagar R$ 234,9 milhões à Fomento Paraná e ao BNDES.

Além de todos os ganhos que o Atlético terá com os recebíveis da nova Arena da Baixada, o clube poderá também potencializar a sua receita com o aluguel do estádio para receber grandes eventos, como shows musicais de bandas internacionalmente conhecidas e até edições do UFC. Para isso, o clube iniciou a colocação do teto retrátil do Joaquim Américo e, apesar do atraso no início das obras, de acordo com o cronograma estabelecido pelo clube, a tampa do novo caldeirão deve estar totalmente instalada até o final deste mês.

Em julho deste ano, o UFC iniciou as tratativas para realizar uma edição do evento na Arena da Baixada, que agora tem capacidade máxima para 43 mil expectadores. Porém, o chefe do UFC, Dana White, confirmou que a edição 179 do UFC, no dia 25 de outubro, vai acontecer no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. No Joaquim Américo, o evento poderia receber até 50 mil pessoas, já que parte do público seria colocado próximo ao octógono, dentro do gramado do estádio.

Divulgação
Arena da Baixada poderá receber grandes eventos a partir de 2015.

AEG

Além da quase realização de uma edição do UFC, que inclusive foi confirmada pelo presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, a Arena da Baixada foi especulada como possível palco de dois grandes shows musicais. Segundo informações extra oficiais, a AEG, que firmou em 2012 uma parceria para gerir o estádio junto com o Atlético por dez anos, estaria negociando a apresentação das bandas Coldplay e Foo Fighters, ainda em 2014, no novo Joaquim Américo, mas não houve nenhuma confirmação até o momento.

Com a conclusão da instalação do teto retrátil do estádio atleticano, as especula&cced,il;ões quanto a realização de grandes eventos no local devem ficar ainda mais constantes. Isto porque a intenção do Atlético e da AEG é de realizar cerca de duzentos grandes eventos por ano e isso potencializaria ainda mais o caixa do clube.

Segundo o acordo firmado com a AEG, que é uma das grandes administradoras do mercado e também auxilia o clube na negociação do naming rights da Arena da Baixada, o Atlético terá 100% do controle das receitas geradas com os eventos dentro da sua casa. A empresa, por sua vez, ganhará com a prestação de serviços dos shows, como a venda de patrocínios e com a captação de grandes eventos.

Areninha

De acordo com o site da AEG, a Areninha, complexo que será construído ao lado da Arena da Baixada, deve ficar pronta no ano que vem. Com estrutura para comportar dez mil pessoas, a Areninha também funcionará como um centro de grandes eventos, onde poderá comportar shows e outros esportes. O grande objetivo da empresa é trazer para o complexo partidas de basquete e de outros esportes que estejam em evidência no Brasil. Já foi especulado, inclusive, a realização de partidas do NBB (Novo Basquete Brasil) para a Areninha, na capital paranaense.

Porém, apesar da projeção de contar com a Areninha a partir do ano que vem, o Atlético ainda não iniciou as obras para a construção do complexo. Antes disso, a diretoria atleticana terá que tentar resolver outros problemas que ficaram ainda da reforma e ampliação da Arena da Baixada. A CAP S/A tem mais de trezentos títulos protestados e uma dívida de mais de R$ 10 milhões com empresas e empreiteiras que prestaram serviços na remodelação do Joaquim Américo.

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