Dois anos e meio depois de ser fechada, a Arena da Baixada voltou a receber um grande público ontem, na derrota para o Corinthians por 2×1, durante o segundo jogo-teste antes da Copa do Mundo, que começa no mês que vem. Frustrante dentro de campo, o evento-teste apresentou pontos eficientes e serviu também para apontar alguns detalhes que precisam ser corrigidos a tempo dos quatro jogos do Mundial.
Entretanto, o dia, que pode ser considerado um dos mais importantes na história do Atlético, começou agitado e com algumas dúvidas sobre a realização do amistoso. O clube entregou por volta das 10h ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) um laudo provisório de engenharia e garantiu a segurança do público presente no estádio.
Com o jogo confirmado, a movimentação aconteceu desde as primeiras horas da manhã, quando operários trabalhavam na retirada dos entulhos nas cercanias do estádio. Além disso, os voluntários e os seguranças do Comitê Organizador Local (COL) iniciaram a preparação para o jogo-teste.
Um pouco antes de o portão ser aberto aos torcedores, por volta das 16h30, todos os seguranças e voluntários do COL já estavam posicionados. Os telões e o sistema de som também foram testados antes do público começar a ocupar as dependências do estádio. Com o tempo fechado, a iluminação do Joaquim Américo precisou ser ligada por volta das 17h e funcionou perfeitamente durante o evento-teste.
Do lado de fora, o trânsito começou a ficar complicado por volta das 17h30, não apenas por causa da realização do jogo, mas também por ser um horário de pico. As ruas no entorno do estádio apresentaram algumas filas, mas nada além do normal para o horário e para um dia de semana. Na saída, como sempre aconteceu nas partidas realizadas na Arena da Baixada, o excesso de carros deixou o trânsito complicado no local, que só foi normalizado uma hora após o término do amistoso.
Também do lado de fora, no acesso da torcida atleticana à esplanada do Joaquim Américo pela Avenida Presidente Getúlio Vargas, longas filas se formaram. No local, funcionários do COL só liberaram torcedores que portavam seus smarts cards ou ingressos da partida. Porém, do outro lado, no acesso à esplanada pela Rua Brasílio Itiberê, a movimentação foi menor e a entrada dos torcedores aconteceu de maneira tranquila. Ao final do jogo, restou ao torcedor atleticano lamentar o resultado negativo e a má atuação do time rubro-negro.