Envolto em uma cortina de mistério, o nome do novo técnico do Paraná Clube só será anunciado amanhã. Esta foi a estratégia adotada pela diretoria tricolor, mesmo tendo o profissional já contratado desde a última segunda-feira. O clima de suspense só faz alimentar a ansiedade e a imaginação do torcedor paranista. Mas, é bom não esperar uma grande surpresa de Natal. Ao que tudo indica, o Tricolor irá manter a mesma política “pés no chão”, procurando um treinador jovem e em busca de projeção nacional. Sabe-se, apenas, que o novo comandante estava atuando no exterior.

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Nesta linha de raciocínio, até mesmo o nome de Rogério Lourenço se enquadraria, já que seu último trabalho foi na Arábia Saudita. Porém, é certo que Rogério, que enquanto jogador teve uma breve passagem pelo Paraná Clube (1998), já foi descartado pela diretoria paranista. Talvez por tentar evitar um quadro parecido com o vivido pelo Avaí (que viu Sidney Moraes sair sem nem assumir o comando do time), o Tricolor tenha adotado essa postura evasiva quanto ao comando técnico da equipe. A ordem é esperar a chegada do treinador, a assinatura do contrato e só então apresentá-lo à torcida.

O Paraná Clube já completou 18 dias sem treinador e restam apenas duas semanas para o início da pré-temporada, visando a largada do Campeonato Paranaense, dentro de exatos 32 dias. Um quadro que gera uma preocupação por parte do torcedor, mas que não é compartilhado pelos dirigentes. “Está tudo sob controle”, assegura o vice de futebol Celso Bittencourt, mantendo sempre uma postura evasiva quando o assunto é comando técnico ou a possibilidade de novos reforços para a temporada 2014.

Uma serenidade que pode ser um indício de que tanto treinador quanto novos reforços já estão contratados, restando apenas a oficialização dos acertos. É o que espera o torcedor paranista, que foi peça importante na caminhada do Paraná na última Série B e precisa novamente ser cativado com ações do departamento de futebol (como a contratação do pentacampeão mundial Roque Júnior) para seguir mobilizado para as competições que o Tricolor tem pela frente. No ano que vem, o Paraná encara o Paranaense a partir de janeiro, tem em março a largada da Copa do Brasil e a partir de abril já tem pela frente a Série B, sua maior obsessão. Há sete anos distante da elite nacional, é o clube há mais tempo “enraizado” na Segundona.

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