O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, engrossou o coro daqueles que pedem a convocação de Alan Kardec para a seleção. Seu principal argumento é uma coincidência histórica. “Falei com o (Carlos Alberto) Parreira e também com o Luis Felipe (Scolari) que o Brasil sempre teve um jogador palmeirense em todas as vezes em que foi campeão. Em todos os títulos, sempre tivemos um jogador do Palmeiras”, argumentou o dirigente, na noite desta segunda-feira, na comemoração de um ano do “Movimento por um Futebol Melhor”, que estimula o aumento dos sócios-torcedores dos clubes com descontos em diversos produtos.

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José Altafini, o Mazzola, foi o primeiro palmeirense campeão da Copa do Mundo. Em 1958, ele fez dois gols, ambos na vitória por 3 a 0 sobre a Áustria. Melhor lateral-direito do mundo, Djalma Santos faturou a Copa em 1962, no Chile – ele estava em seu terceiro ano de Palmeiras. Também em 1962, o atacante Vavá foi outro palmeirense herói na Copa. Ele fez quatro gols no Mundial e foi um dos artilheiros do torneio.

Na Copa de 1970, o jovem goleiro Emerson Leão foi um dos representantes do Palmeiras no tri da seleção brasileira. No Mundial de 1994, Zinho, um dos grandes nomes do meio de campo do Palmeiras da era Parmalat, foi titular de Carlos Alberto Parreira no tetra. Por fim, em 2002, o goleiro Marcos foi decisivo na conquista do penta.

O presidente do Palmeiras afirma que a contribuição de Alan Kardec vai além da continuidade dessa tradição. “Ele vai contribuir com sorte e competência. Ele está merecendo a convocação”, disse o dirigente, citando como exemplo o gol de cabeça que o atacante marcou contra o Corinthians no clássico do último domingo.

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O técnico Luiz Felipe Scolari convocou na semana passada apenas os jogadores que atuam fora do País para o amistoso contra a África do Sul, no dia 5 de março, em Johannesburgo. A relação será completada nos próximos dias com mais três atletas que defendem clubes brasileiros – um goleiro e dois atacantes, segundo Felipão.