O São Paulo enfrenta o Flamengo neste domingo, às 16 horas, no estádio Luso-Brasileiro, no Rio, pela 11.ª rodada, correndo o risco de entrar na zona de rebaixamento pela primeira vez no Campeonato Brasileiro em caso de derrota. Obviamente, ainda é cedo para citar um perigo real de queda à Série B, mas o time teme o efeito psicológico de ficar entre os quatro piores colocados. Já são cinco rodadas sem vitórias e apenas um ponto de vantagem para a zona da degola.
O palco da partida seguramente vai trazer dificuldades para o São Paulo. O Flamengo está invicto nos três jogos realizados no estádio localizado na Ilha do Governador, na zona norte do Rio. Uma das razões é a pressão causada pela proximidade dos alambrados com o gramado, o que cria um pequeno caldeirão. Pequeno mesmo, pois a capacidade não passa de 20 mil pessoas.
Os flamenguistas empurraram a equipe na goleada sobre a Chapecoense (5 a 1) e nas vitórias sossegadas diante da Ponte Preta e do Santos (ambas por 2 a 0). Em todas, o time carioca jogou bem.
O técnico Rogério Ceni vem testando novos nomes para tirar o time do marasmo. Um deles é o atacante Denilson, que chegou após se destacar pelo Avaí no primeiro semestre. Ele será titular ao lado de Marcinho, outra cara nova, e do badalado argentino Lucas Pratto. “Tenho que melhorar muito ainda, mas estas duas atuações me deram moral para mostrar o meu futebol no São Paulo e ajudar o time”, disse o jogador de 21 anos.
A recuperação do São Paulo passa, obrigatoriamente, pela volta de Cueva às boas atuações. Antes de sofrer a lesão em março, na partida entre Peru e Uruguai, o meia havia marcado sete gols e dado três assistências em 13 partidas. Depois, passou em branco em mais 10 jogos pelo São Paulo. Ele é o principal jogador de criação.
Dois reforços do clube – o volante Petros e o meia argentino Jonathan Gómez – estão com a documentação regularizada na CBF, mas dependem da condição física para serem escalados. Os dois têm poucas chances de estrear e precisam de mais tempo de treinamento.