Depois de uma série de intermináveis reuniões, a situação enfim definiu a sua chapa para a eleição da próxima semana no Paraná Clube. O atual vice de planejamento, Rubens Bohlen, foi o escolhido para concorrer à sucessão de Aquilino Romani. Batizada de “Planejamento e Trabalho”, a chapa traz ainda Paulo César Silva e Luiz Carlos Casagrande como candidatos à primeira e segunda vice-presidências, respectivamente. “A partir das desistências do Aquilino (Romani), do Aramis (Tissot) e do Waldomiro (Gayer Neto), buscamos um substituto. E o meu nome surgiu como consenso”, disse Rubens Bohlen. “Na verdade, nós temos um grupo de trabalho e é esse grupo gestor que seguirá, desde que vençamos nas urnas, tudo aquilo que fizemos nesses últimos meses”, completou.

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Bohlen tem como seu principal trunfo o planejamento estratégico elaborado em parceria com o Senai e que será apreciado pelo conselho deliberativo nos próximos meses. “É algo que o Paraná nunca teve: um planejamento a médio prazo, que estabelece uma diretriz e metas a serem atingidas”, explicou Bohlen. Na condição de presidente, se eleito, Rubens terá como principal meta fazer com que esse plano, desde que aprovado pelo “conselhão”, seja colocado em prática imediatamente. A própria composição da chapa dá bem uma noção do que pretende a situação paranista.

Com o presidente voltado ao planejamento e às questões de maior amplitude, o comando do futebol e do social ficará à cargo de Paulo César Silva e Luiz Carlos Casagrande, respectivamente. “Na verdade, o clube já vinha sendo gerido desta forma, com uma participação coletiva. Queremos ampliar esse grupo de trabalho”, explicou o vice de finanças Celso Bittencourt, um dos idealizadores desse modelo de administração. “Continuaremos tendo nossos vice-presidentes de área. Mas a ideia é um grupo gestor capaz de aconselhar e cobrar resultados”, disse.

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