Uma das mais tradicionais competições dos Jogos Pan-Americanos, a natação começa nesta terça-feira no Centro Aquático, em Toronto, no Canadá, com expectativa de muitas medalhas para o Brasil e quebra de recorde de Thiago Pereira, que pode ultrapassar Gustavo Borges e se tornar o maior medalhista brasileiro em quantidade de pódios no torneio.

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Caso vá muito bem, Thiago Pereira pode até mesmo ultrapassar o ex-ginasta cubano Eric López, que conquistou 22 medalhas (18 de ouro, três de prata e uma de bronze). Thiago tem 18 medalhas nas três edições de que já participou: Santo Domingo-2003, Rio-2007 e Guadalajara-2011, somando 12 medalhas de ouro, três de prata e três de bronze. Gustavo Borges ganhou 19 medalhas.

Nas piscinas de Toronto, se Thiago Pereira participar de todos os revezamentos, disputará oito provas em cinco dias: 100 metros costas, 100 metros borboleta, 200 e 400 metros medley, 200 metros peito, 4×100 metros livre, 4×200 metros livre e 4×100 metros medley. Assim, ele sabe que só poderá arrebentar no quadro de medalhas se tiver a ajuda dos companheiros de equipe.

Nesta terça-feira ele deve disputar o 4×100 metros livre, apesar de não ter sido confirmado, e iniciar a busca pelos pódios. Outra prova importante é a dos 100 metros livre, que terá Matheus Santana, um velocista em boa fase e que já está sendo apontado como novo César Cielo. O garoto alcançou boas marcas na temporada passada e tem tudo para brilhar.

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“No meu primeiro Pan espero fazer uma boa competição. Treinei bem forte para isso. A preparação, desde o começo do ano, foi voltada para o Pan e para o Mundial, então espero conseguir fazer uma boa prova e nadar para os melhores tempos. Se tudo correr bem, tenho a esperança de conquistar uma medalha para o Brasil na prova dos 100 metros livre. De preferência de ouro”, disse, rindo.

TECNOLOGIA – A piscina do Centro Aquático conta com um sistema de bordas móveis, que fazem com que seu comprimento mude de tamanho. Ela pode ficar com 50 metros, ou menor, com 30 metros, para receber as provas de nado sincronizado. Esse tipo de tecnologia é muito comum nos Estados Unidos e Canadá, pois às vezes as competições são medidas em jardas.

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“É uma piscina que pode receber o nado sincronizado ou ter raia olímpica. Acredito que do ponto de vista de custo também seja mais adequada, porque não necessita de instalações diferentes. Assim você pode ter a piscina com o comprimento que quiser e isso é feito em questões de minutos”, explicou Lori Eaton, técnica de nado sincronizado da seleção de Aruba e de equipe universitária nos Estados Unidos.