A pressão que o atacante Henrique vem sentindo por ter de substituir Alan Kardec, principal jogador do Palmeiras até trocar o clube pelo São Paulo, não é novidade em sua carreira. O autor de um dos gols da vitória do último sábado sobre o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, afirma que essa situação tem sido uma constante em sua carreira. “Estou acostumando a isso. É uma pressão adicional, mas consegui superar todos os desafios”, disse o jogador.

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Todos esses desafios que ele enfrentou até agora foram enfrentados em clubes menores. No Mogi Mirim, ele foi o substituto de Hernane; na Chapecoense, teve a missão de entrar no lugar de Rodrigo Gral e, na Portuguesa, seu objetivo era fazer a torcida se esquecer do artilheiro Gilberto. “O segredo é manter a tranquilidade e criar oportunidades. Uma hora, o gol aparece”.

A exceção para essa sequência de situações difíceis foi o Santos. Ali, Henrique não teve muitas chances e não conseguiu se firmar. Ele reclama que não chegou nem a conhecer o presidente do clube, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro. “Não sei o que houve, mas nem cheguei a falar com ele. É uma situação que não gosto muito de lembrar”.

Por enquanto, a experiência no Palmeiras está entrando na lista daquelas que foram bem-sucedidas. Autor de três gols nos últimos três jogos, Henrique já conquistou o apoio do torcedor. “Tenho feito os gols, mas isso é fruto de um trabalho coletivo. O Palmeiras tem ótimos passadores”, elogiou.

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