Com mais de 25 anos dedicados ao vôlei, Giba garantiu outra conquista de peso para a sua carreira. O tricampeão mundial e campeão olímpico recebeu a indicação para o Hall da Fama do vôlei e vai entrar para a seleta equipe de estrelas da modalidade. Em entrevista exclusiva ao Estado, publicada nesta sexta-feira, Giba confirmou a presença dos seus familiares e equipe na cerimônia de gala marcada para 10 de novembro, em Massachusetts, nos Estados Unidos.

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Giba é o 14.º brasileiro a entrar para o Hall da Fama desta modalidade. Da quadra, estão no grupo Ana Moser, Fofão, Nalbert, Maurício, Bernard Rajzman e Renan dal Zotto. Aos 41 anos, o ex-jogador afirma estar orgulhoso por mais um êxito em sua vida pessoal e profissional.

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Como recebeu a notícia sobre a indicação para o Hall da Fama do Vôlei?

Com muita alegria, muita felicidade. Qualquer premiação é motivo de orgulho, uma nomeação para o Hall da Fama, nem se fala. É realmente uma honra fazer parte desse seleto grupo, acho que é mais uma conquista para uma carreira que eu me dediquei muito por vários anos.

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Você é o 14º brasileiro a entrar no Hall da Fama, o que essa indicação representa em sua vida pessoal?

Estou muito feliz, minha família também. É mais uma prova de que toda a minha dedicação e esforço ao longo dos mais de 25 anos de carreira valeram a pena. Quando se faz com amor, a recompensa sempre vem. Conquistei todos os títulos possíveis e agora, já aposentado, mais esse para guardar para a história. Estou ao lado de grandes amigos nesse Hall da Fama, como Maurício, Nalbert… Estamos muito bem representados.

E o que representa para a história do vôlei?

O Hall da Fama tem nomeado grandes jogadores ao longo dos anos. São nomes que realmente marcaram época, fizeram história, e para mim é uma honra fazer parte.

Pensando nos planos para o futuro, pretende manter-se como dirigente ou se tornar treinador?

Treinador eu não pretendo. Quero continuar com meus cabelos (risos). Estou morando na Polônia e viajado pela Europa, conversado com muitos jogadores. Estive nas finais da VNL (Liga das Nações), na França, encontrei bastante gente. Está bacana, então deixa a vida me levar, mas técnico é algo que não penso em ser.

Como você vê o vôlei brasileiro hoje, em relação ao nível de jogadores e competições?

Estamos em um novo ciclo olímpico, tivemos a saída do Serginho, mas a base é a praticamente a mesma que foi campeã no Rio. Na VNL, acabamos prejudicados pelas ausências do Lipe, Lucarelli e ainda teve a lesão do Maurício. Então a responsabilidade ficou nas mãos de pontas talentosos, mas jovens ainda, e que vão amadurecer com o tempo. Mesmo assim, estivemos nas semifinais. Os resultados estão aí para mostrar. Entra ano, sai ano e o Brasil está sempre ali, brigando.

E a preparação da seleção brasileira para a Olimpíada do Japão, em 2020?

A base é a mesma da última Olimpíada. Com o time completo, com certeza brigaremos por coisas grandes de novo. Temos o Mundial esse ano e acho que será um grande teste para ver o nível de todas as grandes seleções e também o que deve ser melhorado e corrigido.