O Atlético fez a lição de casa e venceu o Libertad, do Paraguai, por 1 a 0, ontem, na Arena, pela Copa Libertadores da América. Mesmo não jogando um grande futebol, a torcida ajudou o time e o Rubro-Negro mantém a segunda colocação e amplia a vantagem para o terceiro colocado no Grupo 1 da competição.
O próximo compromisso no torneio internacional será o América, dia 10. No sábado, o time volta ao campeonato paranaense e enfrenta o Iraty, no interior do Estado.
Apesar da irregularidade do Atlético na temporada, Libertadores é Libertadores, a Arena voltou a ser Caldeirão e as arquibancadas pulsaram com a volta da torcida organizada Os Fanáticos. Mesmo sem bateria, o barulho foi o mesmo dos velhos tempos: ?A-TLÉ-TI-CO?, para assustar qualquer adversário. O Libertad sentiu a pressão e ficou atrás, esperando o Rubro-Negro tomar a iniciativa. Plantado com uma linha de quatro zagueiros fixos e mais cinco no meio de campo, os paraguaios abusaram das faltas e da catimba para fazer o tempo passar.
O jogo ficou na mão do Furacão, mas faltou criação. O meia Fernandinho estava de volta, na posição dele, mas não conseguiu ser útil para o time. O volante Alan Bahia e o zagueiro Cocito tiveram que armar as jogadas, mas esbarraram na barreira imposta pelo técnico Juan José López. Tirando uma bola na mão da zaga, chutada por Jancarlos, que a arbitragem não deu, o jeito foi apelar para o que mais o time sabe fazer, que são as jogadas aéreas ou os chutes de longe.
O chuveirinho foi acionado e Baloy, Alan Bahia e Denis Marques tiveram boas oportunidades, mas erraram o gol. A torcida sentiu o abatimento do time e o jogo caiu. O Libertad passou a gostar do jogo, foi para cima e Garnier quase deixou sua marca.
Vendo o ataque pouco operante, Casemiro Mior ousou e colocou o time para frente. Tirou um volante e pôs Maciel para mudar a história do jogo. A torcida sentiu que também tinha responsabilidade e passou a gritar cada vez mais forte. Mesmo com o Atlético confuso em campo e perdendo o meio, a arquibancada faz a diferença e empurrou o time para cima do Libertad.
Numa dessas, mais na empolgação do que na técnica, Alan Bahia achou Maciel na frente. O lançamento foi primoroso e a conclusão perfeita. Maciel entrou na área e chutou no alto, na saída de Gonzalez. O gol deu mais tranqüilidade ao time rubro-negro, mas a partida caiu muito. O time paraguaio partiu para cima e deixou os buracos para o Furacão ampliar, mas faltou pontaria e tranqüilidade no ataque. Importante que o placar foi fechado em 1×0, com três pontos garantidos em casa.
No grito da galera
O Caldeirão voltou a ferver, o Atlético fez a lição de casa e venceu o Libertad, do Paraguai, por 1 a 0, ontem, na Arena, pela Copa Libertadores da América. Mesmo não jogando um grande futebol, a torcida ajudou o time e o Rubro-Negro manteve a segunda posição e ampliou a vantagem para o terceiro colocado no grupo 1 da competição. O próximo compromisso no torneio internacional será o América de Cali, dia 10. No sábado, o time volta ao Campeonato Paranaense e enfrenta o Iraty, no interior do Estado.
Apesar da irregularidade do Atlético na temporada, Libertadores é Libertadores e a Arena voltou a ser Caldeirão e as arquibancadas pulsaram com a vibração da torcida organizada Os Fanáticos. Mesmo sem bateria, o barulho foi o mesmo dos velhos tempos. ?A-TLÉ-TI-CO? para assustar qualquer adversário. O Libertad sentiu a pressão e ficou atrás, esperando o Rubro-Negro tomar a iniciativa. Plantado com uma linha de quatro zagueiros fixos e mais cinco no meio de campo, os paraguaios abusaram das faltas e da catimba para fazer o tempo passar.
O jogo ficou na mão do Furacão, mas faltou criação. O meia Fernandinho estava de volta, na posição dele, mas não conseguiu ser útil para o time. O volante Alan Bahia e o zagueiro Cocito tiveram que armar as jogadas, mas esbarraram na barreira imposta pelo técnico Juan José López. Tirando uma bola na mão da zaga, chutada por Jancarlos, pênalti que a arbitragem não deu, o jeito foi apelar para o que mais o time sabe fazer, que são as jogadas aéreas ou os chutes de longe.
O chuveirinho foi acionado e Baloy, Alan Bahia e Denis Marques tiveram boas oportunidades, mas erraram o gol. A torcida sentiu o abatimento do time e o jogo caiu. O Libertad passou a gostar do jogo, foi para cima e Garnier quase deixou sua marca. Nem a vibração das arquibancadas no finalzinho do primeiro tempo reacendeu o Furacão.
A vitória
Vendo o ataque pouco operante, Casemiro Mior ousou e colocou o time para frente. Tirou o volante Rodrigo Souto e pôs Maciel para mudar a história do jogo. A torcida sentiu que também tinha responsabilidade e passou a gritar cada vez mais forte. Mesmo com o time confuso em campo e perdendo o meio, a torcida fez a diferença e empurrou o time para cima do Libertad.
Numa dessas, mais na empolgação do que na técnica, Alan Bahia achou Maciel na frente. O lançamento foi primoroso e a conclusão perfeita. O atacante, que mal havia entrado em campo, entrou na área e chutou no alto, na saída de Gonzalez. O gol deu mais tranqüilidade ao time rubro-negro, mas a partida caiu muito. O time paraguaio partiu para cima e deixou os buracos para o Furacão ampliar, mas faltou pontaria e tranqüilidade na frente.
LIBERTADORES DA AMÉRICA
2.a Fase 2.a Rodada
Local: Arena da Baixada
Árbitro: Horacio Elizondo (Fifa-ARG)
Assistentes: Rafael Furchi (Fifa-ARG) e Gilberto Taddeo (Fifa-ARG)
Gol: Maciel aos 13 do 2.o tempo
Cartão amarelo: Samudio, Serrizuela, Vera, Alan Bahia, Cocito, Baloy
Renda: R$ 227.790,00
Público pagante: 12.510
Público total: 14.748
Atlético 1 x 0 Libertad
Atlético
Diego; Cocito, Baloy e Marcão; Jancarlos, Alan Bahia, Rodrigo Souto (Maciel), Fernandinho e Fabrício; Dênis Marques e Aloísio (Jorge Henrique, depois Danilo). Técnico: Casemiro Mior
Libertad
González; Serrizuela, Caballero, Devaca e Damián (Vera); Garnier, Bonet, Ortiz (Soto), Quinteros e Guiñazu (Blanco); Samudio. Técnico: Juan José López
