No 1º turno, Tricolor só sofreu o terceiro revés no 14º jogo

O desempenho do Paraná Clube neste início de returno deixou o seu torcedor apreensivo. Afinal, foram três derrotas em apenas cinco jogos. No primeiro turno, o Tricolor só sofreu o terceiro revés na 14.ª rodada. Porém, na média, os números mostram que o caminho para o acesso está pavimentado. Isso, desde que o time não perca o prumo. Caso vença dois de seus próximos três compromissos, a equipe do técnico Dado Cavalcanti repete a marca obtida na primeira metade da competição, quando totalizou doze pontos em oito rodadas.

O Tricolor, nas próximas rodadas, encara o ASA – que mergulhou na ZR -, fora de casa, e faz ainda dois jogos decisivos em casa, contra América-MG e Avaí, que ainda sonham com uma aproximação ao G4. Em especial, o time catarinense, que faz uma “corrida de recuperação”, e ganhou fôlego extra com a vitória sobre o Joinville, fora de casa. Serão três jogos em apenas uma semana, período em que o Tricolor tentará não apenas se recuperar da derrota em Florianópolis, mas também retomar o futebol competitivo visto ao longo de grande parte desta Série B. “Essas oscilações fazem parte de uma disputa tão acirrada como esta Série B. Cabe a nós ter a tranquilidade para administrar essas derrotas e dar sequência ao bom trabalho feito até aqui”, disse Dado Cavalcanti.

Caso mantenha o aproveitamento de 58,3%, o Paraná fecharia a temporada com 66 pontos. Para os matemáticos, é possível acreditar no acesso com 63 pontos e, para chegar a essa marca, o Tricolor teria que vencer mais sete jogos dos 14 que tem pela frente. Avesso às projeções – ao menos publicamente -, Dado mantém sua postura de trabalhar jogo a jogo, sabendo que o desafio, nesta semana, é “estancar” os altos e baixos apresentados nas últimas partidas. Em especial nos jogos fora, contra São Caetano e Figueirense, onde o Paraná respeitou demais os adversários e não conseguiu impor seu futebol. Em Florianópolis, o Tricolor deixou escapar a chance de abrir sete pontos de vantagem para o 5.º colocado. “Nossos principais concorrentes também perderam. Então, nada mudou”, avisou o treinador.

Otimista por natureza, Dado Cavalcanti confia no trabalho desta semana, que valerá para toda uma maratona que vem pela frente – a última desta Série B. Serão sete jogos em apenas 22 dias. Um bom desempenho, nesta sequência, é fundamental para o acesso.

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