Ninguém escapa na seleção argentina de ter um apelido

A escalação da Argentina para a final da Copa do Mundo contra a Alemanha, neste domingo, é a seguinte: Chiquito (Romero); Zaba (Zabaleta), Martín (Demichelis), Tamarista (Garay) e Rojo; Jefecito (Mascherano), Principito (Biglia) e Enzo (Perez); Pocho (Lavezzi), Pulga (Messi) e Pipita (Higuaín). No banco, estarão, por exemplo, Kun (Agüero), Joia (Palacio) e Belo (Gago). A lista traz nomes e os apelidos dos 11 da Argentina para a final.

Enquanto na cultura brasileira alguns apelidos podem ser considerados um tanto jocosos ou pejorativos, na Argentina eles são uma espécie de segundo batismo e denotam carinho e proximidade. Trata-se de um traço cultural.

Chamar um atleta pelo apelido, por exemplo, faz diferença em uma Copa. Diante de uma multidão de jornalistas e torcedores, Higuaín dificilmente vai olhar se o chamarem pelo primeiro nome. Mas, se ouvir Pipita, virará a cabeça. Até o técnico Alejandro Sabella, chamado de Pachorra pela mídia (por ser muito calmo), age dessa forma. É Kun para cá, Pocho pra lá, e por aí vai.

As explicações de cada alcunha vêm da infância ou de traços pessoais. Kun é o personagem de desenhos infantis preferido por Agüero; Pulga se refere à estatura de Messi (1,69m); e Pipita é uma lembrança ao nariz de Higuaín (seu pai, também jogador, era Pipa).

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