Nilo chegou ao Alto da Glória em 1968, depois de abandonar por um curto período o futebol, trabalhando em um banco gaúcho. O lateral era um exímio jogador e mesmo tendo começado como reserva, logo conseguiu uma posição de destaque dentro do time. Naquele mesmo ano, ganharia seu primeiro campeonato estadual e receberia as faixas das mãos de Rivelino, da seleção canarinho.
Esse fato histórico guarda uma peculiaridade. Na partida comemorativa contra o Brasil, Nilo defenderia as cores nacionais, no entanto, o presidente do Coritiba, Evangelino da Costa Neves, criou uma pequena confusão com um dos auxiliares técnicos, exigindo que o lateral atuasse pelo Coxa também. “Como o Evangelino criou o caso com o auxliar técnico, eu fiquei no banco da seleção”, relembra Nilo.
Quem intercederia por ele seria Pelé. O “amigo ilustre” pediu, no segundo tempo, para que o jogador coritibano entrasse em campo, pois a torcida gritava seu nome. O pedido do Rei foi atendido e Nilo pisou no gramado vestindo a camisa da Seleção Brasileira.
Hoje, apesar de não atuar mais na parte técnica, Nilo carrega o Coxa no Coração e relembra os anos em conquistou diversos títulos pelo clube. O lateral tem um carinho especial pela primeira excursão realizada à Europa, em 1969. A viagem resultaria em na vasta divulgação do nome do Coritiba pelos estádio do mundo todo. No ano anterior, o Coritiba havia conquistado o inédito troféu internacional, resultado da vitória sobre a Seleção Búlgara pelo Torneio Internacional de Verão.
Projeto realizado em parceria com alunos da Faculdades Eseei.