O confronto mais equilibrado e decisivo do Grupo F da Copa do Mundo será neste sábado, às 19 horas (de Brasília), na Arena Pantanal, em Cuiabá. Bósnia-Herzegovina e Nigéria entram em campo no jogo que deve apontar quem vai ficar em segundo lugar de uma chave que tem dois extremos. Em um, está a grande favorita Argentina, e no outro, a fraca seleção do Irã.

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Nesta escala de forças, os adversários estão no mesmo escalão e sabem que o encontro é crucial para definir os rumos na competição. A ligeira vantagem é da Bósnia-Herzegovina, que já se “livrou” do compromisso mais difícil, contra a Argentina, quando conseguiu uma honrosa derrota por 2 a 1, no último domingo.

“Não era um jogo chave para nós. Poderíamos perder, desde que não fosse por uma diferença tão grande de gols. A Argentina deve ganhar todos os outros jogos e deixar a decisão para as outras equipes”, afirmou o técnico Safet Susic.

A equipe estreou em Copas no Maracanã e, mesmo satisfeita com a atuação, deve ter mudanças na escalação. O meia Salihovic tenta se recuperar de uma lesão na panturrilha direita e pode ser a novidade. A Bósnia-Herzegovina acena com uma equipe mais ofensiva e pode promover a titular o autor do gol na derrota para a Argentina, Ibisevic, que entrou apenas no segundo tempo no último domingo.

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Outra mudança ensaiada no último treino aberto da equipe, no Guarujá (SP), foi a entrada de Visca. Com isso, a equipe passaria a ter um jogador de movimentação para ligar o ataque. Contra a Argentina, o grandalhão Dzeko, de 1,93m, jogou isolado e poucas vezes recebeu a bola. A preocupação é com o capitão do time. O zagueiro Spahic se machucou durante o treino da última quarta-feira e pode dar lugar a Bicakcic.

SURPRESA – A atual campeã africana, a Nigéria, decepcionou na primeira rodada ao empatar sem gols com o fraco Irã, em Curitiba. Agora, a equipe promete uma postura diferente para não voltar a desperdiçar pontos antes do temido encontro contra a Argentina.

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O técnico Stephen Keshi usou exemplos desta Copa para provar que a seleção pode apresentar um futebol muito melhor. “Vimos o que aconteceu com a Costa Rica e a goleada da Holanda sobre a Espanha. Muitos podem acreditar que vamos jogar mal novamente, mas não será o caso. O futebol sempre traz surpresas”, afirmou.

A formação do time também deve ser mais ofensiva, com a entrada dos jogadores mais velhos do elenco. O meia Azeez deve dar lugar a Odemwingie, de 32 anos, com o objetivo de melhorar a movimentação e a chegada ao ataque. No ataque, Ameobi, também de 32, é o favorito para tirar a vaga de Moses. Uma das estrelas do time, o jogador do Liverpool teve atuação péssima na estreia.