Nigéria derrota Burkina Faso e conquista Copa Africana

A Nigéria confirmou o favoritismo diante de Burkina Faso neste domingo e se sagrou campeã da Copa Africana de Nações. Com uma vitória por 1 a 0, no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, o time nigeriano faturou o título pela terceira vez na história e garantiu a vaga na Copa das Confederações, a ser disputada no Brasil, em junho deste ano.

Uma das favoritas ao troféu, a Nigéria teve uma campanha irregular na fase de grupos. Faturou apenas uma vitória e obteve dois empates, um deles contra a mesma equipe de Burkina Faso. Mas ganhou força no mata-mata, ao eliminar a Costa do Marfim, nas quartas de final. O time de Didier Drogba e Yaya Touré era considerado o grande favorito ao título.

Embalada, a seleção nigeriana não teve problemas para se sobrepor a Burkina Faso e acumular seu terceiro título na competição. Venceu ainda em 1980 e 1994, quando foi liderada pelo capitão Stephen Keshi, atual treinador do time – a Nigéria ainda soma quatro finais na Copa Africana.

A Burkina Faso, por sua vez, era a grande surpresa da competição. Depois de surpreender na fase de grupos, eliminou a equipe de Togo, de Emmanuel Adebayor, nas quartas de final, e a seleção de Gana, outra favorita, na semifinal. Com o vice-campeonato, o time de Burkina obteve seu melhor resultado da história em competições oficiais.

O título conquistado neste domingo dá a seleção da Nigéria o direito de disputar a Copa das Confederações, no Brasil. O representante africano era o único que faltava para completar a tabela da competição que serve de prévia para a Copa do Mundo. O time nigeriano vai entrar no Grupo B, ao lado de Taiti, do Uruguai e da favorita Espanha.

A estreia do time africano está marcada para o dia 17, contra o Taiti (campeão da Oceania), no reformado Mineirão, em Belo Horizonte. Depois, enfrentará os uruguaios no dia 20, na Arena Fonte Nova, em Salvador. E os espanhóis em 23 de junho no Castelão, em Fortaleza. Somente os dois primeiros da chave avançarão à semifinal do torneio.

A final deste domingo teve amplo domínio da Nigéria no primeiro tempo. Aproveitando o nervosismo do rival, novato em finais deste nível, os favoritos impuseram seu futebol, criaram boas chances de gol, mas só conseguiram balançar as redes aos 39 minutos. Depois de uma sequência de erros de Burkina na defesa, a bola sobrou para Sunday MBA, que deu um chapéu no marcador dentro da área e mandou de primeira para o fundo das redes.

O gol não intimidou a equipe de Burkina, que voltou melhor e mais solta em campo no segundo tempo. Contudo, não conseguiu converter suas oportunidades. E, aos poucos, a Nigéria retomou o controle da partida.

Sem o artilheiro Emmanuel Emenike, machucado, o time contou com a liderança de Victor Moses, mesmo sem estar 100%, por conta de lesão. Ele protagonizou os melhores lances da Nigéria no segundo tempo. Aos 9, avançou em velocidade pelo meio, invadiu a área, mas foi desarmado no momento da finalização. Aos 27, deu grande passe para Musa, que escorregou e desperdiçou outra grande chance.

Apática, a equipe de Burkina pouco ameaçou a defesa nigeriana, apesar de contar com seu principal jogador em campo. O atacante Jonathan Pitroipa foi liberado para jogar mesmo depois de ser expulso na semifinal contra Gana.

Depois da partida, o árbitro admitiu erro na marcação do cartão vermelho e o atleta pôde disputar a final. No entanto, o jogador deu poucas contribuições nesta decisão e não conseguiu evitar a derrota e o vice-campeonato de Burkina Faso.

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