A NFL, principal liga de futebol americano, anunciou nesta terça-feira as sedes de três edições futuras do Super Bowl, o gigantesco jogo final do torneio. O evento será em Atlanta em 2019, nos arredores de Miami em 2020 e em Los Angeles em 2021. O curioso é que dois dos estádios apontados para receber o Super Bowl sequer existem.
Em Atlanta, o Super Bowl 2019 está marcado para o Mercedes-Benz Stadium, em construção desde 2014 e que deve ser inaugurado para a temporada 2017-2018. A um custo de 1,4 bilhão de dólares, o estádio já tem a garantia de ser a sede da final do futebol americano universitário de 2018 e do Super Four do basquete universitário em 2020. Ali será a nova casa do Atlanta Falcons, que desde 1992 joga no Georgia Dome.
A edição de 2020 do Super Bowl ficou com o New Miami Stadium, em Miami Gardens, na Flórida. O estádio passará por uma reforma de cerca de 400 milhões de dólares antes de receber o grande evento. New Orleans também disputava a escolha, sendo preterida por Miami e Atlanta na briga por 2019 e 2020.
Já a escolha para o Super Bowl 2021 era favas contadas. O evento será em Los Angeles, segunda maior cidade dos EUA, que já acumula mais de duas décadas longe do futebol americano. Na próxima temporada, o Rams, que vinha jogando em St. Louis, vai reestrear em Los Angeles após 37 anos.
O novo estádio do Los Angeles Rams, o City of Champions Stadium, deve começar a ser construído ainda este ano e ficar pronto em 2019. A expectativa é que a arena custe mais de 2,5 bilhões de dólares.
No ano que vem, o Super Bowl vai acontecer em Houston, no NRG Stadium. Em 2018, o evento será em outro estádio que ainda está em construção: o U.S. Bank Stadium, futura casa do Minnesota Vikings, em Minneapolis. A expectativa é que o estádio seja inaugurado para a próxima temporada. Mantendo a tradição, o Super Bowl deste ano também foi numa arena inaugurada dois anos antes: Levi’s Stadium, em Santa Clara, casa do San Francisco 49ers.