Depois de oitos anos, enfim o prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa chama as atenções dos brasileiros. Com o atacante Neymar entre os três finalistas, ao lado dos já figuras carimbadas no evento, o argentino Lionel Messi e o português Cristiano Ronaldo, o país volta a ter um representante no principal prêmio individual do futebol. A última vez que o Brasil teve um representante foi em 2007, quando o meia Kaká, então no Milan, foi eleito o melhor jogador daquele ano.
Repetir o feito será díficil para Neymar. Não pelo futebol que apresentou. Afinal, fez belos gols, jogadas decisivas e foi peça fundamental nas conquistas do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões pelo Barcelona. Mas seus concorrentes simplesmente monopolizaram a Bola de Ouro. Messi é o maior vencedor do prêmio, com quatro conquistas, em 2009, 2010, 2011 e 2012, enquanto Cristiano Ronaldo faturou em 2008, 2013 e 2014.
A favor
Só que alguns feitos podem pesar para o principal jogador brasileiro do momento. Os três atacantes dividiram a artilharia da Liga dos Campeões, com dez gols cada um. No começo da atual temporada, Messi se machucou e ficou quase dois meses parado. Neste período, Neymar assumiu a responsabilidade e comandou o Barcelona, se tornando a referência do time espanhol.
Como as boas atuações ocorreram no ostracismo do argentino e em um período ruim do Real Madrid, clube de Cristiano Ronaldo, o brasileiro pode ter sido lembrado com mais força. Vale ressaltar que a votação é feita pelos capitães e treinadores de todas as seleções nacionais e por alguns membros da imprensa mundial.
Prêmio Puskas
Além de Neymar, um outro brasileiro também estará presente na Suíça e concorrendo a um prêmio. O atacante Wendell Lira, atualmente no Vila Nova, está entre os três finalistas do prêmio Puskas, entregue àquele que fez o gol mais bonito do ano. O jogador marcou com uma meia-bicicleta, quando ainda defendia o Goianésia, pelo Campeonato Goiano. Seus adversários serão Messi, com uma sequência de dribles diante do Athletic Bilbao, na final da Copa do Rei da Espanha, e o lateral-direito italiano Florenzi, que fez um gol do meio-campo em cima do Barcelona, na Liga dos Campeões da Europa.
