Zetti não vacilou ao ser indagado sobre quem seria o camisa 1 do Paraná Clube. “Temos uma competição dura pela frente e um time em formação. Preciso de um jogador com bagagem nessa posição.” Com isso, Ney volta à condição de titular. Contratado pelo então técnico Paulo Comelli, Ney acabou refém de um rodízio de goleiros e passou a maior parte do Paranaense no banco.

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Curiosamente, é de Ney o melhor aproveitamento até aqui. Número que pode ter contribuído para a decisão de Zetti, só confirmada após uma conversa com o preparador de goleiros Renatto Secco.

No início do ano, Ney era considerado titular, mas Comelli, de última hora, anunciou o rodízio e escalou Felipe, recém-chegado do Santos. Porém, bastaram dois jogos para a comissão técnica “torcer o nariz” para o que viu.

Então, Ney enfim estreou e se manteve na posição por seis rodadas. Após a derrota para o Atlético, por 2×1 (onde Ney vacilou na cobrança de falta que originou o primeiro gol), o rodízio voltou à cena.

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Era a vez de Rodolfo, 18 anos, assumir a vaga. E ele foi o titular desde então. Agora, enfim, o experiente Ney, 31 anos, vai ter uma sequência de jogos para mostrar seu potencial.

“Sempre trabalhei esperando essa oportunidade. Espero fazer um grande jogo contra o Bahia”, disse o jogador, acostumado com decisões diante do tricolor baiano, quando defendia as cores do Vitória.

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