Nenê esteve ontem no CT Rei Pelé para se despedir dos companheiros, pois viajaria à noite para a Espanha para assinar contrato com o Mallorca. Com a saída do atacante, acabou o castigo de Robinho, que ficou no banco de reservas na partida de sábado contra o Figueirense. “Fecha uma porta e abre uma janela”, comentou Leão. Ontem o “rei da pedalada” voltou a usar o jaleco laranja dos titulares e tem escalação garantida para o jogo contra a Paysandu, amanhã, na Vila Belmiro.
“Chateia ficar no banco, nenhum jogador gosta disso e eu não sou diferente”, comentou Robinho, fazendo uma ressalva: “Temos que acatar a decisão do treinador, que sabe o que é melhor para o time”. Para o jogo de quarta, ele não faz promessas mirabolantes. Apenas diz que vai entrar em campo como sempre, “procurando dar o melhor para o time conquistar a vitória”.
Leão comentou que espera reforços para compensar a saída de Ricardo Oliveira e de Nenê. “Falei sempre que o Santos precisava ter 14 ou 15 jogadores titulares e vieram Ricardo Oliveira, Nenê e Fabiano, sendo que dois já saíram”. O técnico já apresentou uma lista de jogadores para substituir os desfalques, mas hoje todas as atenções eram para a negociação da ida de Diego para o Tottenhan.
Antes do treino, o atacante Nenê esteve no CT Rei Pelé para se despedir dos companheiros. Contratado pelo Mallorca, ele deve fazer amanhã exames no time espanhol e assinar seu novo contrato. O jogador comentou que no sábado já sabia que as negociações estavam concluídas, mas pediu para jogar. “Conversei com o Leão e disse que gostaria em entrar em campo em reconhecimento pelo que tive no Santos e para deixar a porta aberta”, comentou.
O Santos não lucrou com a venda de Nenê para o Mallorca, pois seu procurador tinha 50% dos direitos federativos, enquanto o Paulista e a Parmalat tinham 25% cada um. O contrato previa apenas que, havendo uma proposta para a compra do jogador, os santistas teriam prioridade, podendo cobri-la em três dias. Isso não aconteceu e o atacante foi embora. “Saio satisfeito por ter cumprido minha obrigação no clube”, disse ele, comentando que nada teve a haver com o contrato assinado pelo Santos. “Eles conversaram e acertaram tudo; eu joguei futebol”.